Ministério Público já recebeu relatórios finais de autópsias a militares
Dois militares morreram durante a realização do curso de Comandos.
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País Casos
O Instituto de Medicina Legal já enviou ao Ministério Público os relatórios finais das autópsias aos militares dos Comandos.
O relatório da autópsia do instruendo dos Comandos Dylan Araújo Silva, que morreu no início de setembro, foi remetido hoje de manhã ao Departamento de Investigação e Ação Penela (DIAP) de Lisboa, "entidade que ordenou a sua realização", disse à agência Lusa o vice-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), João Pinheiro.
Esta autópsia foi realizada no dia 10 de setembro, na Delegação do Sul do INMLCF, tendo a elaboração do relatório demorado 48 dias, adiantou.
Já o relatório relativo à autópsia do aluno dos Comandos Hugo Miguel Pita Abreu, efetuada no dia 06 de setembro no Gabinete Médico-Legal e Forense da Península de Setúbal, foi enviado ao MP de Benavente, da Comarca de Santarém, 51 dias após a sua realização.
"A conclusão das autópsias e dos respetivos relatórios por parte do INMLCF ocorreu em 51 e 48 dias, respetivamente, prazos inferiores ao previsto e de acordo com as boas práticas", segundo uma nota do conselho diretivo do organismo público.
As duas autópsias implicaram a realização de exames complementares de toxicologia forense e de anatomia patológica forense.
Os dois militares perderam a vida, em setembro, na sequência de um treino do curso de Comandos. Desde então, o processo de averiguações internas que foi aberto pelo Exército levou a que se instaurassem processos disciplinares a dois militares, enfermeiros, por omissão de auxílio.
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