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Justificação para condenar ativistas "é absolutamente inaceitável"

Francisco Louçã espera que pressões internacionais relacionadas com presos políticos façam eco em Angola.

Justificação para condenar ativistas "é absolutamente inaceitável"
Notícias ao Minuto

23:48 - 02/04/16 por Goreti Pera

País Louçã

Francisco Louçã dedicou parte do seu comentário semanal na SIC Notícias a analisar a condenação de 17 ativistas em Angola, que diz ser inaceitável.

“Esperava-se que houvesse uma condenação”, admite o antigo líder do Bloco de Esquerda, “mas a justificação é absolutamente inaceitável”.

“Eles foram condenados por um crime pelo qual não foram julgados. É um crime que foi invocado pela acusação nas alegações finais, terminado o julgamento. Foram acusados das coisas mais extraordinárias”, insurgiu-se.

Na opinião do comentador “este governo fez uma nota equilibrada, que mantinha a distância de estados mas sublinhava aspetos essenciais como o direito da associação, de defesa e de expressão de opiniões”.

Já no Parlamento, aponta o dedo ao Partido Comunista, que apesar de tudo não o surpreendeu. “O PCP sempre votou ao lado do MPLA contra qualquer crítica que seja feita em termos de direitos democráticos”, lembrou.

Em todo o caso, considera Francisco Louçã, “isto cria um incómodo grande porque o Partido Comunista tem uma história de luta pelas liberdades e já pediu libertação de presos políticos por exemplo na África do Sul”.

Do discurso do Presidente da República, o comentador destaca o distanciamento em relação à posição tomada pelo PSD. Espera, de resto, por saber se “as pressões internacionais farão eco em Angola”.

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