Parques de condução ao abandono custaram ao Estado 15 milhões
No projeto inicial as câmaras cediam o terreno. A Câmara de Viana do Castelo ainda paga cinco mil euros por mês pelo aluguer de espaço.
© Pixabay
País IMT
Apesar de terem custado 15 milhões de euros ao Estado, os 18 Parques de Manobras criados em 1998 e destinados ao ensino da condução vão continuar abandonados.
Se estes espaços já eram raramente usados, e apenas em algumas autarquias, para realizar testes teóricos ou como ponto de encontro no arranque da prova prática, com a nova legislação, publicada em setembro, vão ficar mesmo ao abandono, escreve hoje o Jornal de Notícias.
Em declarações a este jornal, Fernando Santos, presidente da Associação Nacional dos Industriais de Ensino de Condução Automóvel (ANIECA), lamenta que os equipamentos não estejam a ser usados para avaliar a prestação dos alunos.
“Foi um desperdício de dinheiro. A ideia foi posta de parte”, condenou, defendo a possibilidade de aqui se fazer “uma avaliação em que o instruendo esteja sozinho [que] permite perceber a autonomia e capacidade de resolução de problemas”, afirma.
“Na altura [Governo de António Guterres], queria criar-se um grande instituto para concentrar tudo. Foi um erro que ficou caro ao país”, considerou por sua vez José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa.
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