"MP quer esconder até à última que prenderam Sócrates sem ter factos"

João Araújo comentou esta terça-feira a arguição de nulidade ao acórdão que permitiria a José Sócrates acesso a todo o seu processo.

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Notícias Ao Minuto
06/10/2015 15:39 ‧ 06/10/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Operação Marquês

Ontem, o Ministério Público (MP) deu conta da arguição de nulidade do acórdão assinado pelos juízes-desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo. Na prática, o MP considerou nula a decisão dos juízes que iria permitir o fim do segredo de justiça interno na Operação Marquês.

Esta terça-feira à tarde, na antena da SIC Notícias, João Araújo, advogado do ex-primeiro-ministro, descreveu a ação do MP como “o expediente a que os maus advogados recorrem para perder tempo”.

Na perspetiva do advogado, “não há nenhum braço-de-ferro” em torno desta questão já que dentro de cerca de duas semanas, por uma questão de prazo, o segredo de justiça será conhecido pelo arguido e respetivos advogados. Ainda assim, “parece que sim, que é relevante [a decisão do MP]. Tanto nervosismo, tanto esforço”, afirmou João Araújo, que recorreu ainda à ironia para criticar a arguição de nulidade do MP: “Tanta sabedoria derramada neste assunto até a mim me espanta”.

João Araújo disse, na antena da SIC Notícias, que já foi notificado, tendo sugerido que, caso fosse jornalista, “o que perguntaria é o que é que o Ministério Público quer esconder”. “O que o MP quer responder não é o que está no processo, é o que não está. Quer esconder até à última que prenderam José Sócrates sem ter factos”, acusa o advogado do ex-governante.

Dez meses depois da detenção de José Sócrates, disse ainda João Araújo, “continuam sem provas nem factos, por isso devem estar a inventar mais coisas”, afirmou o advogado, que realçou ainda a “censura que existe no acórdão relativamente à violação sistemática dos direitos de defesa do arguido”.

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