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"Nada do que foi apresentado ontem altera a perceção que tenho"

O antigo primeiro-ministro José Sócrates foi ouvido, esta quarta-feira, no DCIAP, em Lisboa. O seu advogado visitou-o hoje na prisão em Évora.

"Nada do que foi apresentado ontem altera a perceção que tenho"
Notícias ao Minuto

17:52 - 28/05/15 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País João Araújo

João Araújo, o advogado de José Sócrates, esteve esta tarde reunido com o ex-primeiro-ministro no Estabelecimento Prisional de Évora e deu a entender que, na audição do seu cliente no Ministério Público, surgiram "um ou dois novos factos", mas que não pode falar sobre o assunto.

Apesar da audiência, “nada do que foi apresentado, ontem, altera a perceção que tenho da completa infundamentação desta acusação”, explicou um dos responsáveis pela defesa de José Sócrates aos jornalistas à saída da prisão de Évora.

O advogado acrescentou que, na inquirição de quarta-feira, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), não se falou em relação ao grupo Lena.

Sobre contas bancárias na Suíça admitiu que o tema foi abordado na inquirição, sublinhando julgar tratar-se de um assunto que "já está esclarecido".

"Em relação às contas na suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido. Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça. O engenheiro José Sócrates - o que se demonstra com as contas na Suíça - é que não tem nada a ver com as contas na Suíça", disse.

João Araújo defendeu que Sócrates devia ser libertado o mais cedo possível, considerando que "não é natural" a prisão preventiva.

Contudo, mostrou-se feliz por acreditar que “aquilo que é essencial num processo penal – culpa ou inocência – pende para o lado do meu cliente”, e que o fundamental é haver um juízo claro sobre a culpa ou não culpa do seu cliente.

O advogado, que regressa na sexta-feira ao Estabelecimento Prisional de Évora, revelou que, no âmbito dos recursos apresentados, já foi notificado para alegar no Tribunal Constitucional, e que aguarda uma resposta ao recurso interposto na Relação de Lisboa, relacionado com a especial complexidade do processo.

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