"Algumas mortes nas urgências podiam ter sido evitadas"
O presidente do Centro Hospitalar do Porto afirmou, em declarações à Rádio Renascença, que houve mortes que ocorreram nas urgências que podiam ter sido evitadas. Mas não todas. Sollari Allegro acredita que muitos teriam morrido mais tarde nas urgências.
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País Saúde
“Estou convencido que dos casos que morreram, a maioria iam falecer na urgência mais tarde. Outros podiam ter sido retriados e provavelmente não morreriam”.
Estas são as palavras de Sollari Allegro, o presidente do Centro Hospitalar do Porto que agrega o Hospital de Santo António, a Maternidade Júlio Dinis e o Hospital Maria Pia, à Rádio Renascença.
O responsável defende que é preciso melhorar o sistema de triagem criando o sistema de retriagem. “É preciso estabelecer um sistema de retriagem, garantindo que o doente amarelo que ao fim de uma hora não está visto volte a ser visto para perceber o que passa e se pode ou não esperar”, explicou.
Sollari Allegro assegurou ainda que o problema dos hospitais prende-se com a gestão e com a falta de recursos e considerou que as recentes mortes nas urgências não podem ser consideradas normais.
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