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Portugal e Angola com relações reforçadas após visita a Luanda

O ministro de Estado e das Relações Exteriores de Portugal, Rui Machete, afirmou hoje que a visita de dois dias que realizou a Luanda permitiu reforçar e impulsionar as relações entre os dois países.

Portugal e Angola com relações reforçadas após visita a Luanda
Notícias ao Minuto

18:15 - 13/01/15 por Lusa

País Machete

O ministro falava após reunir-se com empresários portugueses em Angola, praticamente a encerrar a visita de dois dias a Luanda, que iniciou na segunda-feira.

"Estou naturalmente satisfeito e acho que progredimos. Foi dado um impulso, um salto em frente significativo", disse o ministro Rui Machete, aos jornalistas.

Durante esta visita a Angola, o governante português reuniu-se com os ministros das Relações Exteriores, Georges Chikoti, da Economia, Abraão Gourgel, e do Ensino Superior, Adão do Nascimento.

Rui Machete foi ainda recebido em audiência, na segunda-feira, pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

"Com quem tive uma conversa muito interessante e ele teve a amabilidade de me dizer que o clima [as relações entre os dois países] melhoria de agora em diante. E eu agradeci-lhe a clareza com que ele se expressou", apontou o chefe da diplomacia portuguesa.

Dos dois dias de visita resultam também as preocupações assumidas pelos empresários portugueses em Angola, com os tempos necessários à aprovação de projetos ou concessão de vistos a trabalhadores nacionais.

O maior receio prende-se agora com possíveis atrasos nos pagamentos, face às dificuldades orçamentais de Angola com a forte quebra na cotação internacional do barril de petróleo.

Por outro lado, foi anunciado durante esta visita a realização em Luanda, no primeiro quadrimestre deste ano, de um fórum empresarial bilateral e o lançamento em simultâneo de um observatório das empresas dos dois países.

Paralelamente, os dois governos vão estudar a criação de vistos empresariais, tendo também ficado definindo que as reuniões entre a comissão bilateral ministerial terão lugar pelo menos uma vez por ano para "monitorizar os problemas".

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