O suspeito, que tem antecedentes criminais por outro tipo de crimes, foi presente ao Tribunal da Guarda na segunda-feira, para primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz determinado a prisão preventiva como medida de coação, disse à agência Lusa fonte do Departamento de Investigação Criminal da Guarda.
O septuagenário tinha sido detido em flagrante delito, na sequência de uma comunicação, sob anonimato, de um cidadão afetado.
"Foi possível apurar que o suspeito terá ateado o incêndio com recurso a chama direta, num espaço de floresta, nas proximidades de uma exploração agropecuária, sem motivo evidente", adiantou na altura a PJ num comunicado enviado à agência Lusa.
A situação colocou em risco bombeiros e populares, que "a poucos metros de distância combatiam um incêndio preexistente, num dia fortemente marcado por incêndios florestais no distrito da Guarda".
"O incêndio, colocado nas costas daqueles que procediam ao combate da primeira frente do fogo, não assumiu maiores proporções em virtude da pronta intervenção dos bombeiros", acrescentou a Judiciária.
O inquérito é titulado pelo Ministério Público da Guarda.
Foi o terceiro suspeito do crime de incêndio florestal detido no distrito da Guarda.
Na sexta-feira foram detidos um jovem de 19 anos, em Seia, e uma mulher de 32 anos, em Pinhel. Presentes ao Tribunal da Guarda, no sábado, ambos ficaram em prisão preventiva.
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