Aviões Fire Boss chegam à tarde da Suécia. Não podem atuar de imediato

Os dois aviões Fire Boss cedidos pela Suécia para ajudar no combate aos incêndios rurais vão chegar a Portugal "durante a tarde do dia de hoje" e só então será avaliado quando poderão atuar, esclareceu a Proteção Civil.

Visita aos meios aéreos rescEU pré-posicionados em Castelo Branco

© Lusa

Inês Banha
18/08/2025 12:59 ‧ há 2 horas por Inês Banha

País

Incêndios

"[Os dois aviões] ainda não chegaram, chegam durante a tarde do dia de hoje", informou num balanço às 12h00 o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, acrescentando que nessa altura será feita uma reunião com a equipa que acompanha os Fire Boss para que se perceba quando poderão atuar.

 

"Dependerá das horas a que eles chegarem e da questão operacional dos próprios pilotos. Teremos de avaliar, à chegada, juntamente com o 'team leader' da equipa que vem com esses Fire Boss, como é que os vamos poder empenhar e o tempo de empenhamento", acrescentou.

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, anunciou na sexta-feira que os dois aviões, cedidos no âmbito da ativação por Portugal do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, deveriam chegar a território nacional no domingo e começar a atuar hoje.

Segundo o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11h00 de hoje estavam empenhados no combate aos incêndios rurais 2.206 operacionais, 744 veículos e 23 meios aéreos.

Questionado sobre as queixas das populações das áreas afetadas de que não veem os meios aéreos atuar apesar de estes estarem mobilizados, Mário Silvestre reconheceu que tem havido "alguma dificuldade no empenhamento" das aeronaves.

"Temos tido alguma dificuldade no empenhamento dos meios aéreos, uma vez que o fumo [...] fica aprisionado na camada mais baixa da atmosfera. E, portanto, há alguma dificuldade, porque os pilotos têm regras de segurança que têm de cumprir", explicou, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras.

O comandante nacional lembrou ainda que em causa estão incêndios com "várias centenas de hectares" e "portanto é normal" que em determinados locais as populações não vejam as aeronaves atuar.

Mário Silvestre justificou também a ausência de meios terrestres dentro de aldeias ameaçadas pelas chamas com o facto de estes estarem em 'interfaces' nas imediações das povoações para desviar os fogos dos aglomerados urbanos.

"Isto não quer dizer que pontualmente, até pela própria dinâmica e velocidade de propagação que temos tido no incêndio, não haja momentos em que o dispositivo responde um pouco mais tarde", admitiu.

Às 11h00, segundo Mário Silvestre dos cinco incêndios de grande dimensão em curso o que levantava mais problemas era o de Piódão/Arganil, atualmente a desenvolver-se nos municípios do Fundão e da Covilhã, com os ventos, a orografia e a dificuldade de acessos a tornarem "extremamente difícil" o combate às chamas.

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