Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria adiantou à agência Lusa que o fogo tem uma frente ativa e está a consumir uma zona de mato de difícil acesso.
"Estão a ser posicionados meios apeados", acrescentou, ao referir ainda que "algumas rajadas de vento também estão a dificultar o combate no terreno".
De acordo com fonte do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Leiria, o incêndio obrigou ao corte da EN113, em ambos os sentidos, entre a zona dos Olivais e a Quinta da Sardinha.
O alerta para o fogo em Vale Sumo, na União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, no concelho de Leiria, foi dado pelas 13h03.
Pelas 15h44, estavam no terreno 129 operacionais, apoiados por 37 viaturas e cinco meios aéreos.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.
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