59 ocorrências até às 17h, 7 situações preocupantes, diz Proteção Civil

Portugal continental contabilizou hoje 59 incêndios rurais, até às 17h00, estando empenhados no combate aos fogos mais de 2.500 operacionais, segundo um balanço da Proteção Civil, que dá conta de sete fogos mais preocupantes.

Trancoso, incêndios, bombeiros, chamas

© REUTERS

Lusa
13/08/2025 20:05 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

José Ribeiro, segundo comandante nacional da Autoridade de Emergência e Proteção Civil, no balanço do dia em termos de fogos feito na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, destacou como mais preocupantes, dos sete incêndios, os de Piódão, concelho de Arganil, e de Sátão.

 

Ao todo, estavam empenhados nos incêndios 2.516 operacionais, auxiliados por 720 viaturas e por meios aéreos, que às 17h00 já tinham concluído 135 missões.

Além dos incêndios de Piódão, Arganil, e de Vila Boa, em Sátão, o responsável disse que as outras cinco ocorrências que apresentavam maior "preocupação e complexidade" eram em Vila Real, Trancoso, Tabuaço, Viseu e Vinhais.

Só as sete ocorrências envolviam 2.261 operacionais, apoiados por 733 veículos e 28 meios aéreos.

Havia ainda esta tarde 50 ocorrências em resolução às quais estavam afetos 1.017 operacionais, com 301 veículos e seis meios aéreos.

Ao todo, entre ocorrências ativas e em resolução, havia cerca de 3.200 operacionais envolvidos.

O responsável disse também que hoje foi decidido prolongar o estado de prontidão especial de nível quatro até ao final do dia 18, sendo que a declaração da situação de alerta está em vigor para já até ao final de sexta-feira.

José Ribeiro referiu que até às 17h00 se tinham registado hoje um total de quatro operacionais assistidos e sete encaminhados para unidades hospitalares. Dos sete há três bombeiros de Macedo de Cavaleiros que tiveram um acidente com uma viatura. Nenhum dos feridos é grave.

Apelando à colaboração das populações com as autoridades, José Ribeiro alertou: estamos perante incêndios de elevada complexidade, que rapidamente evoluem, que colocam em risco pessoas e bens, pelo que "todo o cuidado é pouco".

O segundo comandante nacional destacou ainda o "quadro meteorológico muito complexo" e o "verão muito severo" em toda a bacia mediterrânica, pelo que, reforçou o apelo à colaboração das populações.

E questionado sobre o que está a falhar para um elevado valor de área ardida, disse que não queria apontar o dedo a alguma falha mas sim focar-se na "complexidade das ocorrências", com temperaturas acima de 40 graus e humidades muito baixas, pelo que nem a noite ajuda no combate às chamas.

[Notícia atualizada às 20h53]

Leia Também: Dominado incêndio que atingiu a serra do Alvão

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