Situação "mais calma" em Trancoso depois de "momentos complicados"

O presidente da Câmara de Trancoso disse que hoje se viveram "momentos complicados" com o fogo que lavra desde sábado naquele concelho do distrito da Guarda, mas que a situação está agora "mais calma".

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© Brais Lorenzo/Bloomberg via Getty Images

Lusa
13/08/2025 21:01 ‧ há 1 hora por Lusa

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"Houve momentos complicados na Serra do Pisco e casas ameaçadas em Venda do Cepo, Montes, Vila Novinha e Rio de Mel, mas conseguiu-se dominar as chamas", disse à agência Lusa Amílcar Salvador, autarca de Trancoso.

 

O presidente da Câmara acrescentou que durante a tarde também se registaram reacendimentos em Mendo Gordo e Torre de Terrenho, mas que foram "rapidamente dominados".

"A situação que, neste momento, continua a merecer mais cuidados e atenção dos operacionais é Vila Novinha", indicou.

Amílcar Salvador referiu que o incêndio já terá passado desta localidade para o concelho vizinho de Aguiar da Beira, na zona de Carapito, Eiriz, Sequeiros e Gradiz.

"Não consigo fazer uma previsão para o fim disto, ninguém consegue, porque isto muda de um momento para o outro devido à força do vento, que continua muito forte", afirmou.

O autarca notou que, na terça-feira, se registaram ventos com 74 quilómetros por hora.

"Houve momentos em que o fogo avançou um quilómetro numa hora, o que é assustador", realçou Amílcar Salvador.

O incêndio florestal, que começou no sábado, em Trancoso, no distrito da Guarda, já consumiu quase 14.000 hectares de área, segundo estimativas divulgadas hoje pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).          

O EFFIS, que se baseia em imagens de satélite do programa Europeu Copernicus, precisa que a área ardida do incêndio que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira totaliza 13.741 hectares.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dá conta que desde 01 de janeiro arderam em Portugal 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas.

A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda desde 2017.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto.

Leia Também: Incêndios. Viseu com três frentes mas uma começa a ceder

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