Segundo a fonte, o popular foi conduzido ao posto da GNR de Vila Real para identificação, tendo sido constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.
De acordo com a GNR, o homem foi identificado por, alegadamente, por iniciativa própria estar a fazer um contrafogo numa zona onde estavam a decorrer operações de combate ao incêndio que lavra na serra do Alvão desde o dia 2 de agosto.
Esta manhã, o Comandante Sub-regional do Médio Tejo, David Lobato, adiantou aos órgãos de comunicação social que um popular foi detido por, ao que se pressupõe, estar a tentar fazer um contrafogo, mas advertiu que esta situação será, agora, investigada pela GNR.
A GNR esclareceu, entretanto, que procedeu à identificação e constituição de arguido do popular.
Nas declarações aos jornalistas, David Lobato, agora comandante das operações de socorro (COS) em Vila Real, apelou a que os "incêndios não se combatem dessa forma".
"Eu percebo que as pessoas têm aqui algum desespero, mas isso só vai alimentar mais o incêndio, vai-nos provocar ainda mais problemas", afirmou.
Acrescentando ainda que, ao "acharem que com o contrafogo conseguem resolver, a maior parte das vezes não vão conseguir resolver e vão causar mais problemas e colocar os operacionais em risco".
"Pedia que não utilizassem o fogo, é proibido, legalmente não pode ser feito, a não ser por pessoas especializadas. Portanto, pedia encarecidamente que não o fizessem, porque vão-nos colocar [em causa] o trabalho todo que fizemos durante a noite e vão colocar também os operacionais em risco nas zonas que nós não controlamos", apelou.
O incêndio que lavra na serra do Alvão deflagrou a 02 de agosto, em Sirarelhos, no concelho de Vila Real, já esteve em conclusão, reativou por duas vezes e já percorreu quase três dezenas de aldeias até chegar à zona da Samardã.
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