"Está lá um grupo em operações de vigilância, para que, havendo algum reacendimento, seja logo atacado e neutralizado", adiantou, à agência Lusa, o autarca da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.
Segundo o presidente da Câmara da Covilhã, durante a última noite ainda foram feitas operações de rescaldo, mas o incêndio encontra-se em fase de vigilância.
Vítor Pereira disse que os prejuízos ainda não estão contabilizados, mas informou que ardeu zona de mato, pinho e eucalipto e que os danos foram "na mãe natureza".
"Quanto aos prejuízos, ainda não temos esse balanço feito", salientou.
O presidente frisou que não ardeu qualquer casa, animais e que se evitaram danos na integridade física, numa zona que já tinha sido consumida pelas chamas há cinco anos.
O autarca realçou que na terça-feira, dia em que o fogo foi dado como dominado, andaram três meios aéreos no local "a atacar pontos quentes que ainda existiam".
De acordo com o comandante dos Bombeiros da Covilhã, Luís Marques, "tem sido feita vigilância, tem havido pequenas reativações e continuam os trabalhos de rescaldo".
O fogo começou às 15:02 de domingo junto ao Pereiro, anexa da Aldeia do Xisto de Sobral de São Miguel, na serra do Açor e na orla da serra da Estrela.
As chamas foram dadas como dominadas na manhã de terça-feira.
Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil encontram-se mobilizados para o local 177 operacionais e 59 viaturas.
Leia Também: Fogo da Covilhã em fase de resolução