Montenegro diz-se empático com quem sofre com fogos: "A dar o máximo"

Questionado pelos jornalistas sobre as críticas de um autarca, Luís Montenegro respondeu que existe um dispositivo de 15 mil operacionais e que todos os meios estão em prontidão.

Luís Montenegro na inauguração de conjunto habitacional na freguesia de Montenegro.

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Lusa
12/08/2025 20:37 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

O primeiro-ministro disse hoje compreender as manifestações de indignação de quem tem estado a sofrer com os incêndios, mas garantiu que o Governo "está a dar o máximo" para tentar mitigar os fogos que lavram no país.

 

Questionado pelos jornalistas sobre as críticas do presidente da Câmara de Vila Real sobre o combate ao incêndio que deflagrou em 2 de agosto em Sirarelhos, Luís Montenegro respondeu que existe um dispositivo de 15 mil operacionais e que todos os meios estão em prontidão.

"Nós compreendemos que aqueles que têm sido confrontados com este drama possam às vezes ter manifestações de indignação, é normal, mas a verdade é que todos nós estamos a dar o máximo, todos nós queremos e vamos continuar a dar o máximo", disse, acrescentando que o Governo está concentrado em diminuir riscos e em encontrar melhores respostas.

O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, afirmou na segunda-feira estar na hora de ouvir a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e o Governo sobre o incêndio que há 11 dias consome o concelho em "lume brando", após uma forte reativação verificada na tarde de segunda-feira.

No domingo à noite, o autarca tinha já apelado a um forte reforço de meios para o combate ao fogo que desde que deflagrou, em 2 de agosto, passou por 17 aldeias deste concelho, incluindo área do Parque Natural do Alvão (PNA), apelando também a que os meios se mantivessem no terreno.

Confrontado com as críticas, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração de um conjunto habitacional em Faro, Luís Montenegro acrescentou: "Nós estamos a dar tudo aquilo que temos para dar, estamos a fazer um esforço enorme e vamos continuar a fazer", referiu.

"Todos nós temos um espírito de unidade e solidariedade neste momento para podermos evitar perdas, para podermos diminuir o impacto negativo de um fenómeno que infelizmente não conseguimos travar, apesar de todo o esforço que temos vindo a fazer", concluiu.

O Governo alargou a situação de alerta por um período de 48 horas, até às 23:59 de sexta-feira, em função da previsão meteorológica de tempo quente e seco.

Leia Também: "Governo decidiu hoje prolongar por mais 48 horas a situação de alerta"

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