Mais de 1.700 operacionais combatem quatro incêndios mais preocupantes

Mais de 1.700 operacionais estavam pelas 23:00 de segunda-feira a combater os incêndios mais preocupantes em Portugal continental, em Vila Real, Trancoso, Covilhã e Tabuaço, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

Incêndio em Trancoso

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Lusa
12/08/2025 00:18 ‧ há 9 horas por Lusa

País

incêndios

Pedro Araújo, oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), destacou num balanço pelas 23h00 de segunda-feira que nos quatro incêndios registaram-se 37 vítimas, entre civis e operacionais, que foram assistidos no local (sem necessidade de assistência hospitalar) ou considerados feridos ligeiros e transportados ao hospital.

 

O fogo que lavra desde sábado no concelho de Trancoso (Guarda) já tem duas das quatro frentes dominadas, indicou.

As duas frentes ativas são na zona de Quinta das Seixas e Rio Melo e outra entre Rio Melo e Castanheira, detalhou. Estavam no local 712 operacionais e 231 meios terrestres.

Em Vila Real, onde uma reativação forte na segunda-feira do incêndio na serra do Alvão obrigou a um reforço e ao reposicionamento de meios de combate, o fogo segue com uma frente ativa e arde "com alguma intensidade", referiu.

O fogo tem progredido em direção a algumas localidades desde concelho e estão no local mais de 300 operacionais, apoiados por mais de 100 viaturas.

"As situações mais complicadas que tivemos foi em Vila Real e Trancoso, com sucessivas defesas de habitações e de aldeias. Não temos conhecimento de alguma habitação [que tenha ardido], tirando algumas devolutas. Nenhuma de primeira habitação", salientou.

Pedro Araújo vincou que este "tem sido o êxito da estratégia adotada, por um lado a preservação da vida humana, por outra a defesa do património edificado".

O incêndio, que lavra desde a tarde de domingo em Sobral de São Miguel, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), conta com quatro frentes ativas em zona serrana, de montanha, sem habitações ou outras infraestruturas ameaçadas, sublinhou Pedro Araújo.

Parte destas frentes já estão dominadas, mas não na totalidade, detalhou. No terreno estão mais de 500 operacionais, apoiados por 160 viaturas.

O fogo de Tabuaço, no norte do distrito de Viseu, conta com uma frente ativa que "evolui numa zona de declive muito acentuado e por isso de muito difícil acesso", apontou Pedro Araújo.

No terreno estão 265 operacionais, apoiados por 86 meios terrestres.

O comandante da ANEPC adiantou ainda que o fogo em Vila Real resultou em nove vítimas, dois assistidos e dois transportados para o hospital. Em Trancoso registaram-se 18 vítimas, 12 assistidos no local e seis feridos ligeiros.

Na Covilhã resultaram oito vítimas, cinco assistidos e três feridos ligeiros e em Tabuaço duas vítimas considerados feridos ligeiros.

Portugal está em situação de alerta, devido ao risco de incêndio e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram uma área de quase 60 mil hectares este ano.

Leia Também: Recordes e alertas. Europa enfrenta vários incêndios e onda de calor

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