"Governos de Portugal e da Alemanha estão muito próximos"
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reuniu com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Berlim
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© Christoph Soeder/picture alliance via Getty Images
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País Portugal
O primeiro-ministro Luís Montenegro está esta sexta-feira na Alemanha, onde reuniu com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Em declarações aos jornalistas após o encontro, frisou que "os Governos de Portugal e da Alemanha estão muito próximos relativamente a vários dos desafios que se colocam à Europa".
"Temos todas as razões para confiar no reforço das ligações que são culturais, económicas entre Portugal e a Alemanha", disse, reiterando que ambos os países estão empenhados em dar "ainda mais intensidade" à relação.
Sobre os temas abordados na reunião, saiu a decisão de que ambos os países participarão "num fórum empresarial" em Berlim no final do ano ou início de 2025.
"Será uma oportunidade para aprofundar investimentos que empresas alemãs fazem em Portugal", avançou Luís Montenegro. "Daremos prioridade aos investimentos na área digital, na área da transição ecológica, na área da inovação", detalhou.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, sublinhou que Portugal é um "aliado fiável", "bom amigo da União Europeia", agradecendo o apoio que tem sido dado na ajuda à Ucrânia, um dos pontos que também foi discutido durante a reunião entre os dois líderes.
A primeira visita oficial de Luís Montenegro ao estrangeiro foi a Madrid, para um encontro com o presidente do executivo espanhol, Pedro Sánchez.
Urgente desbloquear dificuldades de apoio humanitário a Gaza
No que concerne o conflito no Médio Oriente, o primeiro-ministro diz que em Portugal está "preconizada" uma situação de dois Estados, Israel e Palestina e reiterou a importância da ajuda humanitária.
"Entendemos que é urgente, ao mesmo tempo que condenamos o ato terrorista do Hamas, lançamos um apelo muito veemente para que o Estado de Israel possa desbloquear as dificuldades de apoio humanitário às populações na Faixa de Gaza.
Contudo, e "relativamente a reconhecimentos unilaterais", Montenegro frisou que Portugal não o vai "fazer nesta oportunidade".
[Notícia atualizada às 14h05]
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