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Câmara do Porto despeja famílias de fogos usados para tráfico de droga

A Câmara do Porto despejou hoje quatro famílias de casas da rede de habitação social, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que eram usadas para tráfico de droga, revelou fonte da autarquia.

Câmara do Porto despeja famílias de fogos usados para tráfico de droga
Notícias ao Minuto

11:30 - 28/03/24 por Lusa

País Porto

As ações de desocupação, executadas pela empresa municipal Domus Social, aconteceram "após a condenação, em primeira instância, de elementos destes agregados", referiu à Lusa a fonte da autarquia, presidida por Rui Moreira.

De acordo com a Câmara, as famílias em causa já estavam alertadas para as ações de desocupação das habitações, que eram utilizadas para a prática de tráfico de estupefacientes.

"Num dos casos, a casa atribuída pelo Município era inclusive utilizada como 'casa de recuo', ou seja, a habitação servia quer para esconder traficantes, quer para dificultar a apreensão de estupefacientes", referiu a fonte.

Salvaguardando que as quatro arrendatárias tinham sido notificadas para o "despejo iminente" na semana passada, a autarquia conta que uma delas está atualmente detida no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, estando a casa "vandalizada e em elevado estado de abandono".

"E estava a ser ocupada abusivamente por um familiar, cenário que colocava seriamente em risco a saúde e segurança dos restantes moradores daquele bloco", frisou a autarquia.

Dois dos quatro agregados familiares em causa têm menores, razão pela qual foi, garantiu à Lusa a fonte, alertada previamente a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e os Serviços de Ação Social locais, "para que possa ser prestado o apoio e encaminhamento necessário".

Entre 2017 e 2023, a Câmara do Porto, através da Domus Social, realizou 11 ações de desocupação por utilização de habitação contrária à lei.

"O Município do Porto não permite que os fogos municipais sejam utilizados para fins ilícitos, como é o caso do tráfico de droga. A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral", justificou.

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