Jovem que recuperou visão na JMJ já fez "exames para confirmar a cura"
Após o alegado milagre, a jovem espanhola, de 16 anos, está "muito feliz" e a apreciar "cada coisa que vai redescobrindo na vida".
© Getty Images
Jimena, a jovem espanhola que diz ter recuperado a visão durante uma peregrinação a Fátima, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorreu em Lisboa entre os dias 1 e 6 de agosto, já foi submetida a "exames médicos para confirmar a cura".
A jovem de 16 anos, que perdeu a visão há cerca de dois anos, terá ficado curada no passado dia 5 de agosto, após receber a Sagrada Comunhão, em Fátima, e rezar uma novena à Nossa Senhora das Neves, cuja festa se celebrava naquele dia.
Ao jornal Rome Reports, Pilar González, professora de Jimena e porta-voz da família, adiantou que a adolescente está "muito feliz" e "aprecia muito cada coisa que vai redescobrindo na vida", como "andar sozinha de autocarro, ver o rosto dos amigos e da família".
"Nos últimos dias, Jimena submeteu-se a exames médicos para confirmar a cura", adiantou ainda, acrescentando que a jovem sofria de "espasmo de acomodação nos olhos" que "poderia desaparecer" a qualquer momento.
"Mas à medida que o tempo passava e ela não melhorava, havia cada vez menos esperança de recuperação. Por isso, os médicos estão surpreendidos neste momento, porque pararam o tratamento, não sabiam o que fazer e, de repente, tudo o que ela tinha entrou em remissão e sem qualquer sequela", explicou Pilar González.
Atualmente, Jimena "vê perfeitamente" e, após ter regressado da JMJ, foi ao médico, que lhe receitou uns óculos com a "mesma graduação que tinha antes de perder a visão, miopia normal".
Sublinhe-se que, dias após o evento, o pai contou ao ACI Prensa que a jovem espanhola "não quer protagonismo" e que o 'milagre' foi um "presente da Virgem Maria para a JMJ".
"O foco tem de ser a JMJ, pois acredito que este é um presente da Virgem Maria para a JMJ. Penso que parte da beleza de um milagre é que não é exclusivo de uma pessoa ou de uma família, mas que é tão grande quanto possível. E, nesse sentido, também já saiu das nossas mãos. Já ultrapassou fronteiras", observou.
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