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Tomada de posse na PSP e GNR. "Portugal é pacífico. Tem de continuar"

O responsável pela pasta da Administração Interna discursou na cerimónia de tomada de posse das novas chefias das forças de segurança e dirigiu-se ao primeiro-ministro, referindo que muitas das transformações nestas forças "têm a sua marca".

Tomada de posse na PSP e GNR. "Portugal é pacífico. Tem de continuar"

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esteve, esta segunda-feira presente da Cerimónia Tomada de Posse do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), Rui Ribeiro Veloso, e do Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Barros Correia, que se realizou no Ministério das Finanças, em Lisboa.

À cerimónia também assistiu o primeiro-ministro, António Costa, presença que o atual responsável pela pasta decidiu destacar. "Assume particular relevância uma vez que muitas das transformações que estas duas forças têm vindo a registar nas últimas décadas, numa permanente adaptação aos desafios do futuro, têm a marca de vossa excelência - quer como ministro da Administração Interna [2005-2007], quer como primeiro-ministro", recordou durante o seu discurso.

José Luís Carneiro falou ainda sobre os relatórios e dados que dizem respeito à sua pasta, nomeadamente, em termos de segurança. "Portugal é um país pacífico e seguro. E tem de continuar a ser", notou, referindo que a melhoria contínua da capacidade operacional das forças de segurança é um objetivo do Governo.

"Contribuir para a segurança é um dever de todos. Por quanto dela depende o sentimento de pertença e coesão, a autoconfiança das comunidades locais e nacional - fatores cruciais à tranquilidade pública e à valorização extrema do nosso país", defendeu, apontando que tanto a PSP como a GNR são força "essenciais na defesa dos valores constitucionais e na promoção da coesão social e territorial". 

"Temos melhorado a eficiência operacional, valorizado aqueles que zelam pela segurança de todos nós e procurado mobilizar as novas gerações para uma carreira ao serviço da segurança", observou ainda.

O ministro destacou ainda que era a primeira vez que a cerimónia de tomada de posse de cargos das duas forças acontece em conjunto, algo que é um "símbolo indelével que une o passado ao presente e que perspectiva o futuro".

"Cada tomada de posse em instituições como a GNR e a PSP é uma ocasião para renovar um compromisso e para garantirmos a adaptação no futuro", rematou. 

O membro do Governo reconheceu ainda os dirigentes que agora saem das chefias, Santos Correia e Magina da Silva, da GNR e PSP, respectivamente. "Em todos os aspetos tiveram estas duas forças de segurança no topo das suas hierarquias dois líderes que, com o seu exemplo, e com o mais alto sentido de dever com a pátria numa defesa intransigente das suas instituições e dos valores democráticos. Demonstraram capacidade de comando, frontalidade e lealde institucional - para além de inegáveis qualidades de planeamento e de execução operacional", considerou.

Por que razões há alterações nas hierarquias?

De acordo com o que Executivo explica, a saída do atual atual responsável da GNR, Tenente-general Santos Correia, acontece devido a este atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto. Já as mudanças na PSP não dizem respeito a estes critérios, mas sim, segundo a nota, à solicitação do Superintendente-chefe Magina da Silva para a cessação de funções, o que foi aceite pelo Governo.

Quem são - e de onde vêm - os futuros responsáveis?

Rui Veloso - GNR

Segundo a nota do Governo, o Tenente-general Rui Veloso, 53 anos, "foi promovido ao atual posto a 16 de agosto de 2023" e será o primeiro Comandante-Geral da GNR oriundo da própria da Guarda, até agora comandada por oficiais generais do Exército. Atualmente era o 2.º Comandante-Geral da Guarda, tendo há comandado também, entre outras unidades, tais como o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (atual Unidade de Emergência de Proteção e Socorro). O responsável desempenhou quatro missões no estrangeiro.

Barros Correia - PSP

Já o Superintendente-chefe Barros Correia, de 58 anos, ocupa desde 2018 o cargo de Secretário-Geral dos Serviços Sociais da PSP. Entre outras funções, exerceu o cargo de presidente do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, foi Comandante Regional dos Açores e também  Oficial de Ligação do Ministério da Administração Interna na Embaixada de Portugal na República Democrática de São Tomé e Príncipe.

Leia Também: Governo quer criar "mais 1.500 alojamentos para PSP e GNR" até 2026

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