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Sindicato apoia médicos e elogia "resposta exemplar" em Ponta Delgada

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou hoje "total apoio" aos médicos envolvidos na retirada e acompanhamento dos doentes no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em São Miguel, Açores, que sofreu um incêndio no sábado.

Sindicato apoia médicos e elogia "resposta exemplar" em Ponta Delgada
Notícias ao Minuto

23:56 - 05/05/24 por Lusa

País Açores

Manifestando, em comunicado, "total solidariedade" para com todos os afetados pelo sinistro, tanto doentes e familiares, como médicos e demais profissionais de saúde, o SIM realça a "dedicação, profissionalismo e serenidade" que "garantiram a continuidade dos cuidados de saúde" na resposta ao incêndio.

No comunicado, o SIM diz ainda que acompanhou "com a máxima atenção e preocupação" o incêndio que obrigou à evacuação dos doentes e agradece "a pronta colaboração da proteção civil, das forças armadas e do setor social e privado, que acolheram os doentes, permitindo a sua segurança e a continuidade dos cuidados médicos".

"Neste momento desafiante, o SIM reafirma o seu total apoio aos colegas médicos que se encontram na linha da frente, a assegurar alternativas e a trabalhar incansavelmente para o restauro da normalidade e da recuperação rápida de todos os doentes", lê-se no texto assinado pelo Secretariado Nacional e o Secretariado Regional dos Açores do SIM.

Um incêndio deflagrou no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, pelas 09:40 locais de sábado (10:40 em Lisboa) e obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados.

O incêndio foi declarado extinto às 16:11 locais (17:11 em Lisboa).

Hoje, o Governo dos Açores declarou a situação de calamidade pública e a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, disse que o hospital já foi alvo de duas vistorias, mas ainda não há previsão de quando será retomado o normal funcionamento.

Na altura do incêndio estavam no HDES 333 doentes e foi necessário transferir 240, acrescentou.

Os doentes mais críticos e graves foram transferidos para o hospital da CUF, na cidade de Lagoa, e os restantes para centros de saúde.

Entretanto, o secretário regional da Saúde madeirense, Pedro Ramos, anunciou que a Madeira vai receber 60 doentes transferidos do hospital de Ponta Delgada, dos quais 57 são pessoas que fazem hemodiálise, duas grávidas e um doente em cuidados intensivos.

O primeiro grupo - as duas grávidas e o doente em cuidados intensivos - chegou durante a tarde num avião da Força Aérea e os restantes 57 vão chegar na madrugada de segunda-feira num voo da SATA, acrescentou.

O secretário regional especificou que do grupo de pessoas que fazem hemodiálise, cinco são acamados e 18 têm mobilidade reduzida, ficando estas 23 pessoas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Os restantes 34 são pessoas com mobilidade e ficarão no Regimento de Guarnição n.º3 (RG3), da Madeira.

Pedro Ramos disse ainda que será emitido diariamente durante a próxima semana um comunicado a dar conta da situação dos feridos e que será disponibilizada uma linha de apoio -- 967702566 -- para que os familiares dos doentes tenham informações imediatas.

Leia Também: Madeira vai receber 57 utentes dos Açores que precisam de hemodiálise

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