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Putin devia ordenar "cessar-fogo definitivo", diz Cravinho

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, desvalorizou hoje o cessar-fogo de 36 horas anunciado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia, sublinhando que Moscovo deveria ordenar um "cessar-fogo definitivo e retirar as suas tropas".

Putin devia ordenar "cessar-fogo definitivo", diz Cravinho
Notícias ao Minuto

12:16 - 06/01/23 por Lusa

País Ucrânia/Rússia

"Fazer um cessar-fogo não resolve o problema que ele [Putin] criou", acrescentou o chefe da diplomacia portuguesa em declarações à agência Lusa à margem do seminário anual do Instituto Camões, em Lisboa.

"Naturalmente, um cessar-fogo é sempre bom porque há menos mortos durante este período, mas Putin criou um gravíssimo problema internacional ao invadir a Ucrânia", reforçou Cravinho, pelo que, acrescentou, "é difícil olhar para esta decisão de fazer um cessar-fogo de 36 horas como outra coisa que não um exercício de cinismo e uma manobra tática para ganhar tempo e para procurar impressionar a opinião pública internacional".

"Aquilo que ele tinha que fazer, verdadeiramente, era retirar as suas forças da Ucrânia", insistiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.

O exército russo garantiu hoje estar a respeitar o cessar-fogo unilateral de dois dias decretado por Moscovo na Ucrânia para o Natal ortodoxo, que começou às 09h00 de Lisboa, mas acusou Kyiv de continuar com os bombardeamentos.

Solicitado pelo patriarca da igreja ortodoxa russa, Cirilo, o cessar-fogo unilateral, decretado por Putin e rejeitado pela Ucrânia, entrou em vigor às 12h00 locais (09h00 em Lisboa).

Leia Também: Ucrânia. Portugal mantém apoio para "não enfraquecer ordem internacional"

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