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Governo pretende "alargar mais 10 mil lugares de creche", diz Costa

Primeiro-ministro lembrou medidas de apoios às famílias aprovadas no dia 11 de agosto.

 Governo pretende "alargar mais 10 mil lugares de creche", diz Costa

O primeiro-ministro, António Costa, apontou, esta sexta-feira, à margem de uma visita uma escola na Amadora, que o Governo pretende "alargar mais 10 mil lugares de creche para responder às necessidades das famílias", em confluência com as medidas da política de apoio às crianças que passam pela gratuitidade para todos. 

O chefe de Governo começou por apontar que, no dia 1 de setembro, "entra em vigor uma das medidas mais importantes da política de apoio às crianças e, em particular, às famílias com filhos: a gratuitidade das creches". 

Explicando que se trata de um processo gradual, Costa indicou que este ano a gratuitidade "aplica-se a todas as crianças nascidas desde 1 de setembro de 2021", passando "às crianças que frequentarão não só o primeiro como também o segundo ano" no próximo ano e, por fim, em 2024 alargar-se-á "a todas as crianças que preenchem as creches"

Isto significará que "o Estado deixa de apoiar exclusivamente as famíilias de mais baixos rendimentos, que estavam no 1.º e 2.º escalão, que tinham as creches gratuitas, mas passam a apoiar todas as crianças", independentemente do rendimento dos pais. "As famílias com filhos precisam de apoio especial", frisou.

Esse apoio é para todos, mas feito de formas diferentes, consoante o rendimento. No caso das famílias de baixo rendimento terão o aumento de 50 euros por mês, já as famílias com elevado rendimento, esse apoio será deduzido no IRS. 

Costa acrescentou ainda que o alargamento de lugares de creche, passa também por "acordos de associação para apoiar creches do setor privado naquelas áreas onde haja carência de lugares de creche e não sejam satisfeitas pelo setor social". "É uma forma de acelerarmos esta medida fundamental, como disse o padre Lino Maia, para apoiar a melhor conciliação entre a vida pessoal, vida familiar e profissional das famílias portuguesas", apontou frisando que desta forma criar-se-á condições para combater o desafio demográfico que vivemos. 

Ao longo do discurso, o primeiro-ministro lembrou a "atualização dos escalões" dos abonos de família que foi aprovada na quinta-feira, uma medida "muito importante" para que todas as crianças "independentemente do rendimento dos pais, tenham um apoio de 600 euros".

[Notícia em atualização]

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