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DGS atualiza norma sobre abordagem de casos de Monkeypox

Os contactos assintomáticos podem continuar as atividades de rotina diárias.

DGS atualiza norma sobre abordagem de casos de Monkeypox
Notícias ao Minuto

11:14 - 06/07/22 por Notícias ao Minuto

País Monkeypox

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, esta quarta-feira, a norma 04/2022 sobre a abordagem de casos de infeção humana por vírus Monkeypox (VMPX). O novo documento substitui um outro publicado a 31 de maio de 2022.

Segundo a atualização, uma pessoa que apresente "exantema (macular, papular, vesicular ou pustular generalizado ou localizado e/ou queixas ano-genitais (incluindo úlceras, de início súbito, desde 1 de janeiro de 2022, não explicadas por outros diagnósticos diferenciais", além de apresentar "febre de início súbito,  (≥38,0ºC), astenia, mialgia, dorsalgia, cefaleia, adenomegalia", passa a ser considerada um caso suspeito de Monkeypox. 

A gestão de contactos deve iniciar-se "o mais rápido possível" aquando da notificação de casos. "O período infecioso do caso deve ser considerado desde o aparecimento de sintomas prodrómicos e terminado quando as crostas das lesões caíram e uma nova pele se formou", esclarece a DGS.

Já na "ausência de sintomas prodrómicos, como tem sido frequentemente referido neste surto, deve ser considerado um dia antes do início da erupção como o início do período infecioso da infeção" por Monkeypox.

Os contactos assintomáticos podem continuar as atividades de rotina diárias. No entanto, durante o período de vigilância (21 dias após a última exposição) recomenda-se que reforcem a lavagem e/ou higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória; evitem o contacto próximo com grávidas, crianças pequenas e pessoas imunodeprimidas; evitem contacto sexual com outras pessoas e evitem também viagens longas/grandes distâncias "para que possa ser mais exequível e mais rápido o isolamento, na eventualidade de aparecimento de sinais e/ou sintomas".

Um contacto de caso suspeito que desenvolve qualquer sintoma "deve abster-se de contacto físico próximo (nomeadamente sexual e partilha de cama) e permanecer vigilante quanto ao aparecimento de lesões cutâneo-mucosas nos dias subsequentes". 

Por sua vez, um "contacto que desenvolva sinais e sintomas sistémicos inespecíficos (que não exantema cutâneo) deve obedecer a cuidados de isolamento e observado para verificação de sinais de erupção cutânea, nos sete dias subsequentes".

Caso não se desenvolva nenhuma lesão cutâneo-mucosa, "o contacto deve manter a avaliação da temperatura nos restantes dias até completar o período de vigilância de 21 dias". Enquanto que se o contacto desenvolver lesões cutâneas ou mucosas, "deve ser considerado como caso provável de infeção por Monkeypox e deve procurar, de imediato, os serviços de saúde ou contactar o SNS24".

Segundo a última atualização da DGS sobre o número de casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, publicada na sexta-feira, existem em Portugal 433 infeções.

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), existiam, até 29 de junho, 4.178 casos de infeção pelo vírus Monkeypox na região europeia. O Reino Unido totaliza o maior número de casos (1.076). 

Pode consultar aqui a Orientação nº 004/2022.

Leia Também: Monkeypox: República Dominicana regista primero caso suspeito da doença

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