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Missão na Roménia visa "contribuir para que a paz chegue à Ucrânia"

O primeiro-ministro transmitiu ainda "o agradecimento do povo português” pela forma como as forças armadas “prestigiam o nome de Portugal" e "honram o nosso compromisso internacional no quadro da NATO".

Missão na Roménia visa "contribuir para que a paz chegue à Ucrânia"

De visita às tropas portuguesas na base de Caracal, na Roménia, o primeiro-ministro, António Costa, realçou uma vez mais o compromisso de Portugal no que toca a cooperação com aquele país, saudando ainda os militares lusos, cuja missão passa não só por assegurar a manutenção da paz em território da NATO, mas também transportá-la “tão cedo quanto possível [até] ao território martirizado da Ucrânia invadida pela Rússia”.

Recordando ter visitado as tropas portuguesas nos treinos para a missão na Roménia, em Santa Margarida, Costa referiu estar, esta quinta-feira, a cumprir o compromisso traçado de visitar o contingente português em Caracal “tão breve quanto possível”.

Ainda assim, a visita teve como objetivo primordial “transmitir o agradecimento do povo português, de todas e de todos os nossos cidadãos, pela forma como prestigiam o nome de Portugal, honram o nosso compromisso internacional no quadro da NATO, e contribuem com o vosso trabalho, com o risco de sacrifício da vossa vida, para a segurança coletiva de todos os países da NATO”, considerou, enquanto falava aos jornalistas junto do seu homólogo romeno, Nicolae Ciucã, e do presidente daquele país, Klaus Iohannis.

Dirigindo-se ainda aos familiares e amigos dos militares portugueses, “que seguramente à distância estão aqui convosco, […] sofrem com maior ansiedade por aquilo que é a vossa missão aqui na Roménia”, ao verem as imagens brutais da guerra que decorre na Ucrânia, apontou.

O responsável reiterou ainda que “a NATO é uma aliança defensiva, não busca a guerra e procura a paz”.

“A vossa missão aqui é garantir o respeito pelo direito internacional, assegurar a soberania de cada um dos estados-membros da NATO, [e] contribuir para que a paz se mantenha no território da NATO e chegue, tão cedo quanto possível, ao território martirizado da Ucrânia invadida pela Rússia”, rematou.

De manhã, o primeiro-ministro travou uma reunião com o homólogo romeno, seguindo-se uma reunião plenária entre as delegações dos dois governos e a assinatura de um acordo para aprofundar a cooperação entre os dois países na área da defesa.

O primeiro acordo entre Portugal e a Roménia ao nível militar foi assinado em 1995 e, entre outras consequências, traduziu-se na venda pela parte portuguesa de 17 aviões F-16 à Força Aérea romena.

Além das tropas nacionais na base de Caracal, no âmbito das relações bilaterais com a Roménia, Portugal contribui ainda com uma unidade de operações especiais, que se encontra na base militar de Târgu Mures, na Transilvânia. Uma unidade que tem prevista uma rotação entre os ramos da Marinha e do Exército e que é constituída por 20 militares, por um período de quatro meses e até um ano.

Ao final da tarde, António Costa partirá para a capital polaca, onde terá um jantar com empresários portugueses.

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