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Avançam aulas de compensação para alunos sem professores

Escolas onde faltam professores podem completar horários.

Avançam aulas de compensação para alunos sem professores
Notícias ao Minuto

20:22 - 27/04/22 por Carmen Guilherme

País Educação

O ministro da Educação, João Costa, e o secretário de Estado da Educação, António Leite, reuniram-se, esta quarta-feira, com as organizações sindicais representantes dos professores, tendo sido anunciadas medidas a ser implementadas já neste terceiro período. 

Uma delas prende-se com o facto de os alunos que estiveram mais tempo sem professores poderem ter aulas de compensação. A medida vai avançar primeiramente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. 

Em comunicado, o Ministério da Educação revela que foram anunciadas medidas que serão implementadas já neste período, como o “levantamento das penalidades por recusa de horários, permitindo que cerca de 5.000 docentes possam voltar a candidatar-se a horários existentes” e a “autorização para completamento de horários, com atividades de apoio aos alunos e aulas de compensação, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, nos grupos de recrutamento com maiores dificuldades de substituição”.

Desta forma, as escolas vão poder completar horários incompletos nas disciplinas em que as dificuldades de substituição são maiores, seja com aulas ou com outras atividades de apoio, e cerca de cinco mil docentes que recusaram horários anteriormente podem voltar a candidatar-se.

Além disso, a nota revela ainda que, no próximo ano letivo, o Governo pretende “implementar medidas conducentes” à “alteração das condições de renovação dos contratos dos professores contratados, de modo a criar maiores condições de estabilidade e assegurar a continuidade do trabalho nas escolas contribuindo assim para uma mais eficaz recuperação das aprendizagens”, regulamentar a “mobilidade por doença” e a “revisão das habilitações para a docência”.

O Ministério liderado por João Costa destaca que será ainda desenvolvido trabalho para rever o modelo de recrutamento de professores, bem como os modelos  de formação inicial de professores. 

A tutela destaca que o encontro teve como objetivos principais “a apresentação da equipa ministerial às estruturas sindicais, a exposição das prioridades previstas no Programa do Governo, o estabelecimento de um calendário de negociações conducentes a soluções de curto e médio prazo para fazer face às necessidades de formação e substituição de professores”.

O Governo apresentou ainda um calendário de reuniões de negociação sindical, que terá início após a aprovação do Orçamento do Estado, ou seja, em maio. 

Leia Também: Sindicato apresenta 12 propostas para responder à falta de professores

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