Empresas a falir nos Açores porque o Governo Regional não lhes paga
O líder do PSD/Açores disse hoje que há empresas a falir porque o Governo Regional não lhes paga, em resposta ao vice-presidente do executivo açoriano, que criticou o silêncio social-democrata sobre as contas públicas da região.
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País PSD Açores
"Enquanto Sérgio Ávila tece loas a si próprio, os empresários e as famílias sofrem e há inclusivamente empresas a falir porque o Governo [Regional] não lhes paga, é a este paradoxo que verdadeiramente Vasco Cordeiro tem de dar resposta", frisou, em declarações aos jornalistas, à margem das jornadas parlamentares do partido, que decorrem na Praia da Vitória.
O vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, criticou hoje o PSD/Açores por não comentar o valor do défice da região, divulgado na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Banco de Portugal, quando o partido a nível nacional se congratula com um défice de 4,9% do PIB, superior em 24 vezes ao da região, que corresponde a 0,2% do PIB açoriano.
No entanto, o líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, quer que o presidente do Governo Regional explique a contradição entre os bons resultados das contas públicas e a falta de pagamento a empresas regionais.
"O que eu gostaria verdadeiramente de saber é o que é Vasco Cordeiro, presidente do Governo, tem a dizer em relação a isto, ao ouvir sucessivamente o seu vice-presidente ter este tipo de afirmações, sabendo ele próprio que todos os dias há empresários e famílias em dificuldades, porque o Governo não tem dinheiro para pagar o que deve", frisou.
Duarte Freitas falava na abertura das jornadas parlamentares do partido na Praia da Vitória, onde os deputados vão refletir sobre "desafios, oportunidades e ameaças" para a Base das Lajes e para os Açores em global, por via das "novas realidades políticas, tecnológicas, económicas e estratégicas que estão a emergir deste novo mundo multipolar do século XXI".
"Nós temos também de tomar nas nossas mãos os desafios com que somos confrontados e dar as respostas que são necessárias não só às exigências desta nova centralidade, mas também e em especial podendo aproveitar estas novas dinâmicas que se estão a criar, de maneira a que os Açores possam ter de novo um papel primordial neste Atlântico que está renascendo através da nova parceria transatlântica, mas também relativamente a questões estratégias e tecnológicas que agora se estão a começar a enfrentar e inclusivamente com novas fontes de energia que estão a começar a surgir", salientou.
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