"Total solidariedade". Mamadou Ba condena vandalismo a edifício do PCP
Fachada do edifício do Centro de Trabalho de Beja do PCP foi vandalizada com inscrições alusivas à ofensiva militar da Rússia na Ucrânia.
© Global Imagens
País Vandalismo
O ativista político Mamadou Ba condenou esta terça-feira o ataque feito ontem à fachada do edifício do Centro de Trabalho de Beja do PCP que foi vandalizada.
Numa publicação feita no Facebook ontem à noite, Mamadou diz repudiar de forma "veemente a normalização da extrema-direita" e manifesta "total solidariedade com a Esquerda Revolucionária e o Centro de Trabalho do PCP em Beja".
Na mensagem deixada nas redes sociais, o ativista argumenta que "os autores morais desta violência não são apenas os criminosos neonazis, como o Mário Machado, que já apelam à violência contra comunistas, mas são também todos aqueles que, por ação ou por omissão, compactuam com a sua presença e/ou potenciam espaço à corja neonazi".
"Há muito que em Portugal, a normalização da fachoesfera conta com os préstimos de neoconservadores de todo o tipo, arvorando uma capa de irreverência na sua condição de pseudocomentadores e anticomunistas primários, como é o caso de Sérgio Sousa Pinto, por exemplo", conclui posicionando-se contra o nazismo.
Refira-se que no ato de vandalismo, um risco com tinta vermelha foi pintado na porta do edifício e, na parede, a preto, foram inscritas as frases "Russos = Comunas" e "Têm sangue ucraniano na foice".
Na passada quinta-feira, dia em que a Rússia lançou a ofensiva militar em território da Ucrânia, a classe política portuguesa, com a exceção do PCP, condenou a ação, apelando à imposição de sanções e equacionando a mobilização de militares portugueses no quadro da NATO como forma de dissuasão.
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