Um "Português de enorme valor". Marcelo Rebelo de Sousa saudou, esta quarta-feira, a recandidatura de António Guterres ao cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU). Numa nota publicada no site da Presidência, o chefe de Estado disse ter já hoje falado com o ex-primeiro-ministro, transmitindo-lhe "o seu caloroso apoio, a um novo mandato".

Para o Presidente da República, a recandidatura de Guterres é "uma excelente notícia para as Nações Unidas", porque "demonstrou ser um brilhante Secretário-Geral", assim como "uma excelente notícia para Portugal", porque "é um Português de enorme valor que esperamos poder continuar a ocupar o lugar mais importante da mais importante organização internacional".

A mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa prossegue assinalando o "conhecimento" do Secretário-Geral das Nações Unidas "dos grandes problemas do Mundo, assente numa vasta carreira internacional e numa experiência ímpar ao serviço das Nações Unidas, designadamente no seu atual mandato".

Este, aponta ainda, demonstrou "que o Engenheiro António Guterres é a pessoa certa para continuar a promover o imprescindível papel e a reforma daquela organização, com vista ao aprofundamento da promoção da paz no Mundo e do diálogo entre povos e culturas, à luz dos princípios da tolerância universalista e do respeito pela dignidade da pessoa humana".

Também já o primeiro-ministro, António Costa, tinha hoje formalizado o apoio português à recandidatura de António Guterres. "Ao longo de cinco anos, António Guterres serviu de forma exemplar as Nações Unidas, a sua carta, os seus valores e encheu Portugal de orgulho, mas, sobretudo, devolveu força a valores fundamentais ao humanismo que inspirou a carta das Nações Unidas", considerou.

De recordar que António Guterres anunciou, no mês passado, junto das Nações Unidas a sua candidatura para um segundo mandato de cinco anos para o período de 2022-2026, avançou o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

Guterres indicou à presidência da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança que estava "disponível para um segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas, se essa for a vontade dos Estados-membros".

O português assumiu o cargo de secretário-geral da ONU em janeiro de 2017 para cumprir um mandato de cinco anos, que termina no final deste ano.

[Notícia atualizada às 15h49]

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