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PCP espera que interrupção letiva "levantada o mais depressa possível"

O PCP alertou hoje para os problemas sociais consequentes do fecho das escolas no país, "que exigem apoios efetivos às famílias", esperando que a interrupção letiva decidida pelo governo "seja levantada o mais depressa possível". 

PCP espera que interrupção letiva "levantada o mais depressa possível"
Notícias ao Minuto

20:49 - 21/01/21 por Lusa

País Covid-19

Numa nota enviada à comunicação social, os comunistas, que têm defendido que as escolas não deviam encerrar e que "não há alternativa ao ensino presencial", alertaram hoje para as dificuldades consequentes da decisão tomada hoje em Conselho de Ministros, devido à situação pandémica grave que o país atravessa.

"O encerramento das escolas, para além das consequências no processo educativo das crianças e jovens, levanta problemas ao nível da socialização e da saúde mental que o Governo não pode ignorar e que tem sido objeto de sucessivas intervenções por parte da Escola Nacional de Saúde Pública", pode ler-se na nota.

Os comunistas alertam que estes são "problemas sociais que exigem apoios efetivos às famílias, que se revelam insuficientes".

Como exemplos que "aprofundam desigualdades", apontam a "perda de um terço do salário dos pais que não têm alternativa que não seja ficar em casa a acompanhar os filhos, os problemas associados à regulação do teletrabalho e a falta de resposta para os pais com crianças de idade superior a 12 anos".

"Depois de um ano letivo marcado por prejuízos significativos, amplamente reconhecidos pela comunidade educativa, o que se exige é que a interrupção agora decidida seja levantada o mais rapidamente possível", concluem.

O primeiro-ministro anunciou hoje o encerramento das escolas, que entra em vigor na sexta-feira, após uma reunião do Conselho de Ministros e referiu que se justifica por um "princípio de precaução" por causa do aumento do número de casos da variante mais contagiosa do SARS-CoV-2, que cresceram de cerca de 08% de prevalência na semana passada para cerca de 20% atualmente.

António Costa afirmou que os 15 dias de interrupção serão compensados noutro período de férias e garantiu que haverá medidas de apoio às famílias semelhantes às que vigoraram durante o primeiro confinamento de 2020, como faltas justificadas para as pessoas que tenham filhos com menos de 12 anos e não estejam em teletrabalho.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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