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"Chegada do último à meta pós-Covid é mais importante do a do primeiro"

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros frisou hoje, na Assembleia da República, que, para a União Europeia (UE), é mais importante o último do que o primeiro a passar a meta da pandemia de covid-19.

"Chegada do último à meta pós-Covid é mais importante do a do primeiro"
Notícias ao Minuto

18:20 - 12/01/21 por Lusa

País Santos Silva

No encerramento da audição sobre o Programa de Trabalho da Comissão Europeia para 2021, que hoje decorreu na Assembleia da República, Augusto Santos Silva frisou que "não é por acaso" que a primeira reunião ministerial da presidência portuguesa da UE juntará os responsáveis pela pasta da Saúde já nesta quarta-feira (por videoconferência).

"A chegada do último à meta pós-covid é mais importante do que a chegada do primeiro", disse, perante os deputados portugueses ao Parlamento Europeu, à Assembleia da República e às Assembleias Legislativas de Madeira e Açores, alguns presentes na Sala do Senado e outros ligados por via remota.

Esta prioridade decorre do objetivo de partilha de "informação e perspetivas" entre todos os Estados-membros, para garantir que a resposta à pandemia seja "o mais articulada possível" e que "na vacinação ninguém fique para trás", justificou Santos Silva.

O ministro esteve na audição parlamentar para explicitar a "enorme convergência" de abordagem e agenda entre o Programa de Trabalho da Comissão Europeia e as prioridades da presidência portuguesa da UE, que se iniciou no dia 1 de janeiro.

Santos Silva prometeu "a rapidez possível" na decisão nacional sobre o mecanismo de recursos próprios que vai permitir à Comissão Europeia ir ao mercado endividar-se em nome dos Estados-membros -- processo que terá de ser decidido pelo Parlamento, mas que ainda não saiu das mãos do Governo.

Provavelmente ciente das questões levantadas antes, na mesma audição, junto da comissária europeia Elisa Ferreira sobre a polémica em torno da indicação de José Guerra para a Procuradoria Europeia, Santos Silva voltou a apresentar a versão governamental para o processo de apresentação e validação de candidaturas, dando lugar ao único momento de alguma agitação parlamentar, com alguns deputados a falarem por cima do ministro e contrariando os argumentos invocados.

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