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“Não ignoramos importância de aposta na atratividade da carreira militar"

António Costa discursou esta segunda-feira na apresentação da nova arma ligeira do Exército.

“Não ignoramos importância de aposta na atratividade da carreira militar"
Notícias ao Minuto

12:30 - 16/09/19 por Melissa Lopes

País António Costa

O primeiro-ministro disse esta segunda-feira que o Governo não ignorou a importância de apostar na qualificação, profissionalização e atratividade da carreira militar, dando como exemplos disso “a aprovação do plano para a profissionalização do regime de contrato especial, do regulamento de incentivos à prestação de serviço militar e do plano setorial da defesa nacional para a igualdade, bem como a promoção do dia da defesa nacional junto das comunidades portugueses residentes no estrangeiro”.

Estas declarações foram proferidas na cerimónia de apresentação da nova arma ligeira do Exército português, na escola de armas de Mafra, no qual António Costa aproveitou para enaltecer os “projetos importantes” que estão incluídos na lei de programação militar.

“A lei de programação militar inclui projetos tão importantes como a aquisição das aeronaves de transporte tático e estratégico. O reforço da nossa capacidade de patrulhamento marítimo ou equipamento individual dos nossos soldados”.

“Tal como assisti aqui hoje a esta demonstração de uma capacidade muito importante, no âmbito do programa do sistema de combate do soldado, estive há poucas semanas na cerimónia da assinatura em Évora do contrato da aquisição de cinco aeronaves KC390, bem como assisti há cerca de um ano, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, ao batismo de um dos novos navios de patrulha oceânica”, recordou.

O chefe do Executivo afirmou estar consciente de que a “edificação de capacidades militares não acaba com a aquisição de material”. “Novos equipamentos obrigam normalmente à revisão das estruturas organizacionais, a adaptação de doutrinas e procedimentos, a novas necessidades de treino ou adaptação e modernização das estruturas”, disse, destacando, nesse sentido, a importância da aprovação recente na AR de uma nova lei de infraestruturas militares.

Por outro lado, continuou, “sempre que é possível, é necessário aproveitar todas as oportunidades que a lei de programação militar possa oferecer para estimular relevantemente a economia nacional”.

E por isso, “com vista a reestruturar sustentadamente a base industrial e tecnológica da defesa nacional, está a ser feito um importante trabalho de revisão do modelo de gestão das participações que o Estado tem nas indústrias de defesa e a criar-se uma nova estratégia nacional para este setor”.

Com efeito, defendeu o primeiro-ministro, “através de um interface permanente entre empresas, decisores políticos, importa aproveitar as oportunidades criadas pelos projetos de cooperação estruturada permanente e pelo fundo europeu de defesa, apoiando a internacionalização da economia da defesa, quer através dos nichos de excelência, quer no apoio a clusters decisivos”.

António Costa quis ainda referir-se à carreira militar em si, dizendo que “identificado e diagnosticado o problema, impunha-se agir”.

“A aprovação do plano para a profissionalização do regime de contrato especial, do regulamento de incentivos à prestação de serviço militar e do plano setorial da defesa nacional para a igualdade, bem como a promoção do dia da defesa nacional junto das comunidades portugueses residentes no estrangeiro”, exemplificou.

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