Detido em Lisboa israelita que geria rede de tráfico sexual na Colômbia

Homem era procurado pela Interpol por, alegadamente, ter criado uma rede de prostituição e tráfico humano num hotel do país da América do Sul.

Detido em Lisboa israelita que geria rede de prostituição na Colômbia

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Natacha Nunes Costa
23/05/2019 21:13 ‧ 23/05/2019 por Natacha Nunes Costa

País

Prostituição

O antigo militar israelita Assi Moosh, procurado pela Interpol, por alegadamente gerir uma rede internacional de tráfico de pessoas e de prostituição na Colômbia foi detido, esta quarta-feira, em Lisboa, numa operação conjunta entre a Guardia Civil espanhola e a Polícia Judiciária.

O homem, de 45 anos, estava a ser procurado pela Interpol, desde julho de 2018, pelos crimes de homicídio qualificado, formação de quadrilha, peculato, turismo sexual e ainda incentivo à prostituição.

Assi Moosh é conhecido por 'Intocável' ou por 'Demónio de Taganga' por ter sido nesta localidade colombiana que abriu uma unidade hoteleira, que transformou num paraíso para predadores sexuais de todo o mundo.

De acordo com o site local Notícias Caracol, o homem vendia pacotes turísticos "com tudo incluído", ou seja, com serviços de hospedagem, mas também com drogas e prostitutas, muitas vezes menores.

Conta ainda a mesma publicação que Assi Moosh chegou à Colômbia como turista em 2009. Em 2017 foi expulso do país, mas conseguiu voltar. Em 2018 foi obrigado a fugir quando as autoridades colombianas descobriram os crimes de que é suspeito.

No passado mês de dezembro, a polícia colombiana deteve três israelitas e dois colombianos por terem ligações à rede de turismo sexual alegadamente criada por Assi Moosh.

Enquanto isso, Assi Moosh passou pelas cidades espanholas de Ibiza e Barcelona. Quando descobriu que estava na alçada das autoridades espanholas,  fugiu para Portugal, com a mulher e com os seus "seguranças pessoais", onde foi detido esta quarta-feira, com documentos falsos.

O antigo militar isrealita aguarda agora que o Tribunal da Relação de Lisboa decida o seu futuro. Se for extraditado para a Colômbia, arrisca-se a uma pena que pode chegar aos 60 anos de prisão.

Entretanto, já ao final da noite, a Polícia Judiciária confirmou que o líder da rede internacional de tráfico sexual vai ficar em prisão preventiva, a aguardar extradição.

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