Meteorologia

  • 10 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 28º

Governo quer "outros parceiros" para promover o desenvolvimento de África

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, defendeu hoje em Lisboa a importância de mobilizar "outros parceiros" para promover o desenvolvimento de África, prioridade da presidência de Portugal da União Europeia, no primeiro semestre de 2021.

Governo quer "outros parceiros" para promover o desenvolvimento de África
Notícias ao Minuto

13:11 - 08/04/19 por Lusa

País Secretaria de Estado

"A prioridade da presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, no primeiro semestre, será precisamente África. Aproveitamos, com certeza, este entusiasmo a que agora, na Europa, se assiste relativamente a África, mas é preciso que trabalhemos, que sejamos capazes de capitalizar esse mesmo interesse e chamar a atenção mais uma vez para que a Europa se aproxime mais de África", afirmou a membro do Governo.

Teresa Ribeiro observou "a proximidade geográfica" e "o relacionamento histórico" entre Europa e África e sublinhou que "é preciso agora dar a materialidade que precisa para que este continente possa conhecer a realização de todo o seu potencial".

A governante aludiu à importância do "investimento privado em África", que classificou de "essencial", e afirmou a necessidade de "mobilizar outros parceiros" e instituir "uma rede complexa, convergente, que seja capaz, a todos o níveis, de contribuir para este esforço que África quer fazer, para benefício de todos aqueles que são os seus habitantes".

"Se queremos hoje realizar aquela que é a visão aspiracional consagrada na Agenda 2030, temos de mobilizar outros parceiros. Esses parceiros são os Estados, a ajuda pública, mas precisamos de outras parceiros: com o setor privado, com a filantropia, com a academia, etc...", afirmou Teresa Ribeiro, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na apresentação da versão portuguesa do estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018".

A membro do Governo assinalou também que África "foi é e continuará a ser uma grande importância da política externa portuguesa", acentuando que Portugal tem desenvolvido na área da cooperação para o desenvolvimento "um esforço enorme para de alguma forma convocar, mobilizar todos os instrumentos que são pertinentes na sua relação com África".

"Para isso, criámos com o Banco Africano de Desenvolvimento [BAD] o Compacto Lusófono para atrair investimento", disse, referindo-se ao programa de garantias que ascendem a 400 milhões de euros no Orçamento de Estado de Portugal de 2019, assinado com a entidade bancária africana, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018" foi elaborado pela primeira vez, com o propósito de abordar as relações entre crescimento, emprego e desigualdades em África e as implicações nos quadros estratégicos.

O relatório, elaborado pela primeira pelo Centro de Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), preconiza para África desenvolvimento social, institucional e económico sustentável - os três pilares da Agenda 2063 - e recomenda o incentivo do investimento para fortalecer os setores privados internos, a ajuda do setor privado a diversificar a produção e as exportações espaços rural e urbano, o reforço da governação económica e política e a melhoria de sistemas de proteção social.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório