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3.000 pessoas que voltaram da Venezuela conseguiram emprego na Madeira

Cerca de 3.000 cidadãos regressados da Venezuela conseguiram emprego na Madeira, revelou hoje o presidente do executivo regional, Miguel Albuquerque, sublinhando que, ainda assim, a taxa de desemprego na região é "das mais baixas".

3.000 pessoas que voltaram da Venezuela conseguiram emprego na Madeira
Notícias ao Minuto

18:35 - 21/11/18 por Lusa

País Miguel Albuquerque

Insistindo que a Madeira tem vindo a crescer financeiramente há 63 meses consecutivos, Miguel Albuquerque salientou que esta situação tem contribuído para baixar "substancialmente a taxa do desemprego", acrescentando que "essa redução tem permitido, inclusivamente, rececionar e acomodar muitos dos concidadãos da Venezuela", que chegam em "condições de precariedade".

"Ou seja, neste momento, a nossa taxa de desemprego, em termos reais é das mais baixas do país, senão fosse a circunstância, e bem, que temos de acolher, nos centros de emprego os cidadãos que regressam da Venezuela com grandes condições de precariedade económica", declarou.

O chefe do executivo, que visitava uma nova loja que se dedica à construção e manutenção de jardins em toda a Região, no concelho da Calheta, na zona oeste da Madeira, apontou que, até este momento, o Governo Regional já colocou "no mercado de trabalho [regional] quase três mil concidadãos regressados da Venezuela".

No entanto, relembrou que "ainda há um número substancial" de pessoas para colocar no mercado de trabalho, defendendo a necessidade de incentivar estas pessoas a criar "as próprias empresas".

Miguel Albuquerque argumentou que "este percurso de retoma e crescimento económico vai ser acompanhado pela circunstância de neste orçamento [regional para 2019] efetuar a introdução da redução do IRS", reforçando que "todos os escalões vão ter mais uma baixa".

Também salientou que, "simultaneamente, pelo segundo ano consecutivo, o Governo Regional vai reduzir a taxa do IRC", uma medida que vai "beneficiar substancialmente" as pequenas e médias empresas da região, que são a grande maioria, como forma "de estimular o emprego e prosperidade".

Na área social, o governante insular insistiu que o Orçamento Regional para 2019 vai incluir a redução do preço dos passes nos transportes, passando os interurbanos a custar 40 euros e os urbanos 30.

Por fim, como estímulo à natalidade, falou da criação do denominado 'Kit bebé', que consta de um cheque de 400 euros para as despesas de qualquer criança que nasça a partir de 01 janeiro de 2019.

A proposta de Orçamento Regional para o próximo ano será entregue pelo vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, na sexta-feira, ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.

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