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Há necessidade de "revisitar" projeto da avenida da Boavista

O presidente da Câmara do Porto alertou hoje para a necessidade de "revisitar" o projeto de requalificação da avenida da Boavista, porque o mesmo não foi "considerado" numa candidatura a fundos comunitários.

Há necessidade de "revisitar" projeto da avenida da Boavista
Notícias ao Minuto

17:27 - 16/10/18 por Lusa

País Rui Moreira

"Esta candidatura [aprovada e relativa ao Parque Central da Asprela] envolvia dois grandes projetos. O projeto da avenida Boavista caiu por não ter sido considerado. Isto obriga-nos a revisitar o projeto Boavista", afirmou Rui Moreira na reunião pública do executivo.

Em junho de 2017, o autarca apresentou o projeto de 4,2 milhões de euros, com início previsto em 2018 e prazo de obras de dois anos, no troço da avenida entre o Parque da Cidade e a zona da Fonte da Moura, referindo ter tudo pronto para lançar o concurso da empreitada, que seria candidatada a fundos comunitários.

A Lusa tentou hoje, sem sucesso, obter junto do gabinete de comunicação da autarquia mais informações sobre a necessidade de revisitar o projeto e sobre a possibilidade de nova candidatura a fundos comunitários.

Na reunião camarária de 13 de junho de 2017 foi revelado que a recuperação da avenida da Boavista, no Porto, entre o Parque da Cidade e a Avenida Antunes Guimarães (na zona da Fonte da Moura), ia custar 4,2 milhões de euros e que devia começar em 2018, demorando dois anos.

Naquela sessão, explicou-se que a requalificação permitiria juntar 760 metros aos 2,5 quilómetros recuperados por troços desde 2005, na avenida que totaliza cerca de 5,5 quilómetros.

O projeto do arquiteto Rui Mealha, apresentado naquela data, previa uma otimização dos semáforos para melhorar a mobilidade, o reperfilamento e repavimentação, o alargamento dos passeios, mais de 200 árvores, mobiliário urbano e um separador central com percurso da água (fruto do desentubamento da ribeira de Aldoar), partilhado por peões e bicicletas.

Para o corredor central da avenida previa-se a instalação de "um percurso de água acompanhado por um percurso partilhado numa ecovia para peões e bicicletas, em saibro estabilizado (material também usado no Parque Cidade)".

De acordo com o arquiteto, no total, aquele troço passaria a ter mais de 200 árvores, sobretudo carvalhos.

Rui Moreira disse, na altura, ter por intenção lançar "rapidamente" o concurso público do troço entre a avenida do Parque/rua António Aroso (junto ao Parque da Cidade) e a avenida Antunes Guimarães, devido à candidatura a fundos comunitários, que ficaria a cargo da empresa Águas do Porto.

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