"Não queremos encostar o PS à parede, queremos apenas chamá-lo à razão"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, sublinhou hoje que o partido não quer "encostar o PS à parede", antes chamar os socialistas "à razão", sempre na defesa "dos trabalhadores e do povo".
© Global Imagens
Política Jerónimo de Sousa
"Nós não queremos encostar o PS à parede, queremos apenas chamar o PS à razão", disse Jerónimo de Sousa, intervindo em Sintra numa sessão dedicada ao salário mínimo e à valorização do trabalho.
Para o dirigente comunista, o Governo do PS deve responder "à aspiração dos trabalhadores e do povo" de uma vida melhor, introduzindo, nomeadamente, 600 euros como valor de salário mínimo já em janeiro.
"Esse é o esforço que estamos a fazer. Com franqueza, frontalidade, não abdicando nada da nossa independência, do nosso programa, dos nossos objetivos, pensando sempre no que é melhor para os trabalhadores e o povo", prosseguiu o líder comunista, reconhecendo "contradições insanáveis" entre o PCP e o PS.
Numa parte da sua intervenção muito focada na posição comum assinada entre o PCP e o PS e que viabilizou, há dois anos, o atual executivo, Jerónimo de Sousa lembrou que o "primeiro e principal compromisso" do seu partido "é com os trabalhadores e o povo e não com o Governo do PS".
O secretário-geral comunista apelou à presença na manifestação nacional convocada pela CGTP para sábado.
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