'iAgora?' Dicas para proteger os seus filhos do cyberbullying online
O uso contínuo e quase viciante de equipamentos e dispositivos móveis deixam as crianças à mercê dos mais variados perigos online. O cyberbullying é um deles e cabe aos pais prestarem atenção aos sinais de alerta. E é isso que a psicóloga Rosário Carmona e Costa ensina.
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Os equipamentos móveis e dispositivos tecnológicos são introduzidos na vida das crianças cada vez mais cedo mas, embora sejam, à primeira vista, inofensivos e até pedagógicos, estas ferramentas digitais podem ter um impacto negativo na saúde e desenvolvimento dos mais novos.
Além disso, podem criar uma espécie de dependência que, quando não resolvida a tempo, pode trazer um impacto bastante negativo na vida dos mais novos. É comum verificar-se uma espécie de isolamento social, aumento a irritação, ansiedade, stress e até mesmo cyberbullying… seja sob a forma de provocador ou de vítima.
A dependência dos mais novos face aos equipamentos foi o mote para o lançamento do livro ‘iAgora?’, uma obra da psicóloga Rosário Carmona e Costa, editada recentemente pela editora Esfera dos Livros.
Ao longo de mais de 170 páginas, a especialista em adição e internet, cyberbullying e psicologia da web revela tudo o que os pais devem ter em conta para evitar que os mais novos fiquem reféns destes equipamentos e, sobretudo, para evitar que sejam alvo de ameaças, jogos de sedução e ainda chacota online.
Num dos capítulos do seu livro, Rosário revela o que pode estar ao alcance dos pais na hora de prevenir o cyberbullying, uma realidade cada vez mais comum e que tem um impacto altamente nocivo na vida das crianças, podendo levar a problemas comportamentais e emocionais – o que, por vezes, resulta no suicídio por parte dos menores.
Um dos primeiro aspetos a ter em conta é a conversa aberta sobre o tema, mesmo que a criança não sofra de bullying e não seja uma provocadora deste comportamento. Depois, os pais devem ainda “ser exemplo de tolerância e respeito e deixar clara a não aceitação de comportamentos desta natureza”.
Contudo, tão ou mais importante do que conversar sobre o tema é mostrar às crianças que a passividade não é um caminho. Aqui, a especialista desafia os pais a “ensinar os filhos que devem agir quando são testemunhas”, de forma a apoiarem a vítima e a denunciarem o problema.
“Para que a criança/adolescente seja capaz de denunciar algo deste género, é necessário que sinta que em cada é valorizada, ouvida e que a reação dos pais será sempre numa perspetiva de não julgamento”, diz a psicóloga no seu livro.
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