É Halloween, “deixe os mais novos comer os doces que quiserem”
Esta é a opinião de um dietista que contraria a sugestão de, nesta efeméride, trocar os doces por um brinquedo.
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Lifestyle Saúde Infantil
Nos Estados Unidos a tradição de se celebrar o Halloween é bastante maior do que por cá. Não há janela que não tenha uma abóbora iluminada e todas as crianças se disfarçam a rigor de fantasmas, bruxas ou mesmo princesas (o que importa é ter um disfarce).
Mas na Europa a tendência tem sido cada vez mais adotada, por muito ‘culpa’ do próprio comércio, que entre o verão e o natal vê está efeméride como mais uma oportunidade para lucrar. Por influência do consumo ou não, a verdade é que também os portugueses se preparam para celebrar o Halloween ou, em bom português, o Dia das Bruxas. E porque são as crianças que mais fazem a festa, a noite só se completa com o momento de ‘Gostosuras ou Travessuras’, durante a qual os mais novos batem às portas da vizinhança a pedir doces.
Tanto cá como na América, é comum no aproximar desta data surgirem artigos de especialistas da área da saúde e alimentação que fomentam formas de tornar o Halloween mais saudável como com uma fiscalização aos doces recebidos ou ao optar por oferecer um brinquedo em vez de doces.
Para Cara Rosenbloom, dietista e amante do Halloween, a solução para uma alimentação mais saudável não passa por esta mudança de tradições. “Eu não quero que os doces e chocolates sejam associados a culpa e vergonha. O Halloween não devia ser sobre substituir os caramelos por pequenos brinquedos. Em vez disso, os pais deveriam agir diariamente como modelos a seguir, de forma a desenvolver uma relação saudável com a comida”.
Sem extremismo, o que Rosenbloom defende é que um dia não são dias e que se uma alimentação saudável for o normal para as crianças, não será um dia com mais alguns doces que farão mal até porque se não lhes é habitual, é bem possível que o gosto esteja mais em pedir os doces do que comê-los, já se as ‘gostosuras’ lhes forem proibidas…
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