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Trump, Kim Jong-un e alunos de Parkland entre os mais influentes da Time

Os dois controversos presidentes estão entre as 100 personalidades mais influentes da revista. Destaque para os sobreviventes de Parkland, responsáveis pelo movimento March For Our Lives. Os movimento #MeToo e Time's Up também têm lugar de destaque.

Trump, Kim Jong-un e alunos de Parkland entre os mais influentes da Time
Notícias ao Minuto

10:34 - 20/04/18 por Fábio Nunes

Mundo Estados Unidos

A revista Time divulgou as 100 pessoas mais influentes de 2018. Sem surpresa, Donald Trump está entre os escolhidos, assim como Kim Jong-un. 

Mas o principal destaque vai para os sobreviventes do tiroteio na escola de Parkland. Emma Gonzalez, David Hogg, Cameron Kasky, Alex Wind e Jaclyn Corin são as principais figuras por trás do movimento March For Our Lives e foram a escolha de Barack Obama para integrar esta lista. Emma Gonzalez, David Hogg, Cameron Kasky, Alex Wind e Jaclyn Corin são as principais figuras por trás do movimento March For Our Lives.

O movimento ganhou amplo destaque nos Estados Unidos pela forma insistente como tem apelado para um maior controlo das armas no país.

No passado dia 24 de março, estudantes, professores e ativistas juntaram-se e marcharam em várias cidades do país. O discurso de Emma Gonzalez em Washington era um dos mais aguardados. Acabou por ser um dos mais fortes e mais emocionantes.

"A nossa história é definida pelo impulso dos jovens para tornar a América mais justa, mais solidária, mais igualitária aos olhos da lei. Esta geração - de Parkland, dos Dreamers, do Black Lives Matter - aceita esse dever. Se eles deixam os mais velhos desconfortáveis, é assim que tem de ser. Os nossos filhos mostram-nos agora aquilo que lhes dissemos sobre a América, mesmo que não tenhamos sempre acreditado nisso: que o nosso futuro não é escrito para nós, mas por nós", escreveu Obama sobre os sobreviventes de Parkland. 

Como não podia ser, como presidente dos Estados Unidos e pela quantidade de polémicas em que se envolve, Donald Trump é também considerado uma das pessoas mais influentes para a Time. Entre os líderes, a Time escolhe ainda Kim Jong-un. Os repetidos testes de mísseis e a postura bélica do regime de Pyongyang deram lugar nos últimos meses a uma faceta mais diplomática quer com os vizinhos do sul, quer com os Estados Unidos.

Robert Mueller, o procurador-especial encarregado do inquérito à eventual ligação da campanha de Trump à Rússia também tem lugar nesta lista da Time. 

Outro nome que ganhou destaque recentemente e surge nesta lista é o de Christopher Wylie, o homem que revelou o escândalo da Cambridge Analytica, que deixou o Facebook em maus lençóis e já levou Mark Zuckerberg a dar explicações no congresso norte-americano.

De casamento marcado com o príncipe Harry, Meghan Markle também surge entre os 100 mais influentes. 

Num ano marcado pelo escândalo de assédio sexual, a Time também não podia deixar de referir os responsáveis por exporem esse escândalo. A atriz Ashley Judd escolheu as jornalistas do New York Times, Jodi Kantor e Megan Twohey e o jornalista da New Yorker, Ronan Farrow, pelas revelações que fizeram nos seus artigos e que ajudaram a enfatizar a dimensão do assédio sexual no local de trabalho.

O ano também fica marcado por uma pressão mais forte para uma igualdade entre homens e mulheres na indústria cinematográfica, mas também para uma maior diversidade racial, destaque ainda para as escolhas da Gal Gadot, cuja interpretação de Wonder Woman (Mulher Maravilha) mereceu rasgados elogios e a tornou num símbolo do poder feminino, e para Chadwick Boseman. 'Black Panther' não foi apenas um sucesso a nível mundial, foi também considerado uma celebração da cultura africana. 

Greta Gerwig, a realizadora de 'Lady Bird', faz igualmente parte da lista dos mais influentes. Ela que foi a única mulher nomeada na categoria de Melhor Realizador nos Óscares deste ano.

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