ERC pressiona Juntos pela Catalunha e espera alternativa a Sànchez

Número dois do partido de Carles Puigdemont foi impedido de se deslocar ao parlamento catalão para tomar posse. ERC espera que seja apresentado um nome alternativo que permita uma investidura "efetiva".

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Pedro Bastos Reis
13/03/2018 14:30 ‧ 13/03/2018 por Pedro Bastos Reis

Mundo

Catalunha

A secretária-geral da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira, espera que o Juntos pela Catalunha apresente, ainda durante esta semana, um nome alternativo a Jordi Sànchez para a presidência da Generalitat (governo catalão).

Citada pelo La Vanguardia, Rovira espera que um novo presidente possa “ser investido de forma efetiva”, pelo que aguarda a escolha do partido de Carles Puigdemont.

A sessão de investidura do novo presidente, recorde-se, esteve marcada para segunda-feira, mas foi adiada pelo presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, depois de o tribunal constitucional espanhol ter rejeitado o pedido de Jordi Sànchez. O número dois do Juntos pela Catalunha, acusado de sedição e rebelião, está preso e, por esse motivo, só poderá tomar posse caso obtenha a a autorização dos tribunais.

Sànchez foi escolhido como alternativa a Carles Puigdemont, depois de várias tentativas falhadas para que o ex-presidente da Generalitat, exilado em Bruxelas, tomasse posse à distância.

A justiça espanhola está contra as pretensões independentistas e a sessão de investidura continua com data incerta. Esta terça-feira, a ERC veio pressionar o Juntos pela Catalunha e garante, contudo, que tem um acordo com o partido. Falta ser anunciada a alternativa a Sànchez.

“Temos um acordo com o Juntos pela Catalunha. Só falta revelar o nome do candidato para que seja feita uma investidura efetivo. É um passo prévio para que se forme um governo”, afirmou Marta Rovira.

A ERC não disse, concretamente, que o Juntos pela Catalunha devia abdicar da candidatura de Jordi Sànchez, mas deixou claro que dará luz verde a um nome alternativo.

Desde as eleições de 21 de dezembro, em que o bloco independentista voltou a sair maioritário, que a Catalunha está sem governo. Para além disso, a região ainda está sob a aplicação do artigo 155 da constituição espanhola, o que limita a autonomia da região e coloca as principais decisões sob a égide de Madrid.

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