O Tribunal Constitucional de Espanha rejeitou o pedido de Jordi Sànchez, o candidato à presidência da Generalitat, para ser libertado enquanto aguarda pela resposta ao recurso que interpôs. Esta decisão chega a cinco dias do parlamento catalão debater a investidura do próximo líder da Generalitat.
Sànchez tinha feito o pedido para ser libertado esta terça-feira, mas segundo o La Vanguardia o seu pedido foi recusado por unanimemente por todos os membros do Tribunal Constitucional.
Jordi Sànchez argumentou no seu pedido de libertação que "os seus direitos como membro do parlamento e os direitos dos cidadãos que votaram na opção política que ele propõe como candidato a presidir à Generalitat foram violados".
Além disso, realça que estão a ser provocados danos "graves e irreparáveis ao funcionamento institucional normal da Generalitat".
No entanto, o Tribunal Constitucional teve em consideração a decisão do juiz do Supremo espanhol, Pablo Llarena, de colocar Jordi Sànchez em prisão preventiva. Para os magistrados do TC, suspender a medida de prisão preventiva seria igual a antecipar a decisão do recurso, pelo que este ficaria vazio de conteúdo.