Lóbi de armas nos EUA denuncia "politização vergonhosa da tragédia"
O vice-presidente executivo do lóbi das armas nos Estados Unidos, a NRA, denunciou hoje a "politização vergonhosa da tragédia" numa escola da Florida, em que um ex-aluno matou 17 pessoas, estudantes e professores, em 14 deste mês.
© Reuters
Mundo Parkland
"A politização vergonhosa da tragédia é uma estratégia clássica que saiu diretamente de um manual de um movimento tóxico", disse Wayne La Pierre, da National Riffle Association (NRA), num evento anual que reuniu os conservadores norte-americanos, perto de Washington.
Em referência aos que são contra as armas de fogo, La Pierre afirmou que "o propósito" do coro de protestos "é eliminar" o direito constitucional ao porte de armas.
"O objetivo dos militantes anti armas é eliminar a Segunda Emenda e a nossa liberdade de ter armas, para que eles possam erradicar todas as liberdades individuais", disse Wayne La Pierre.
O debate sobre a venda de armas de fogo nos Estados Unidos - em alguns estados, com 18 anos pode-se comprar uma arma militar - está ao rubro, depois do massacre no liceu Stoneman Douglas.
O Presidente dos Estados Unidos, que recebeu estudantes de Parkland, onde ocorreu o massacre, expressou hoje, na rede social Twitter, apoio a medidas mais rigorosas de controlo de armas, incluindo o aumento para os 21 anos da idade mínima para compra de determinado tipo de armas.
O ataque em Parkland foi um dos tiroteios em ambiente escolar mais mortíferos na história recente dos Estados Unidos, juntando-se aos ataques na universidade Virginia Tech, Virginia, em 2007, Sandy Hook, Connecticut, em 2012 e Columbine, Colorado, em 1999, totalizando 91 mortos.
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