Tia de irmãos mantidos em cativeiro diz que cunhado a via tomar banho
A mulher revelou anos de secretismo e preocupações numa entrevista.
Mundo Estados Unidos
A tia dos 13 irmãos acorrentados pelos pais revelou, ao programa da ABC 'Good Morning America, décadas de pedidos para ver os seus sobrinhos que lhe foram negados.
Mas a sua irmã e o cunhado, Louise e David Turpin, levavam uma vida de tal forma secreta que nem a deixavam entrar na casa de família.
"Quando isso acontece durante 20 anos, mesmo antes de os meninos nascerem, a pessoa não acha estranho", disse.
Elizabeth Flores, de 41 anos, revelou também nunca se ter sentido confortável com o cunhado, mas que quando estava na faculdade viveu com o casal durante alguns meses, já estes tinham alguns filhos.
"Achei que eram bastante rigorosos, mas não vi nenhum abuso", explicou.
No entanto, o marido da irmã tinha um hábito perturbador: o de a ver a tomar banho. "Se eu fosse tomar banho, ele entrava e ficava-me a ver. Era como uma piada, nunca me tocou nem nada", explicou.
Ao longo dos anos, os filhos foram aumentando e Louise chegou a afastar o próprio pai dos netos. "Ele marcou o bilhete de avião, ia surpreendê-la e quando lhe ligou a dizer que estava a caminho, ela disse-lhe para não ir".
Agora o mundo sabe o que se passava dentro da casa, onde os 13 irmãos eram mantidos prisioneiros, acorrentados e fechados a cadeado, depois de uma das filhas do casal ter conseguido fugir e alertado as autoridades.
As crianças foram libertadas e os pais presos, sob fiança de nove milhões de dólares (mais de sete milhões de euros). Os Turpin enfrentam acusações de tortura e maus-tratos infantis e podem ser condenados a prisão perpétua.
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