Exército libanês reforça a vigilância na fronteira com Israel
O chefe do exército libanês, o general Joseph Aoun, ordenou hoje o reforço da vigilância na fronteira com Israel, perante o aumento da tensão após a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
© Reuters
Mundo Jerusalém
"A atual crise na Palestina ocupada obriga a maior vigilância e a seguir a evolução da situação para evitar eventuais repercussões na fronteira [entre o Líbano e Israel] e para fazer frente a qualquer agressão ou violação da segurança", afirmou Aoun.
As autoridades libanesas condenaram, de modo unânime, a decisão de Trump da última quarta-feira de transferir a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, reconhecendo a cidade como capital de Israel.
A controversa decisão de Trump foi criticada pela ONU, a União Europeia e vários membros da comunidade internacional e gerou uma onda de protestos nos territórios palestinianos que já custou a vida a quatro pessoas em Gaza, duas em confrontos com o exército israelita e outras duas em bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, em resposta ao lançamento de foguetes contra Israel.
Outras 170 pessoas na Faixa ficaram feridas, a maioria com munições reais nos membros inferiores, somando-se a outros tantos feridos em protestos na Cisjordânia, a maior parte com balas de borracha.
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