Polícia belga pediu informação sobre cérebro dos atentados em 2016
O homem levantou algumas suspeitas na procura de emprego na Bélgica e foram solicitados dados aos Mossos d'Esquadra.
© Getty Images
Mundo Barcelona
"Quanto mais informações puderem partilhar sobre este indivíduo, melhor!". A frase foi escrita num e-mail enviado por um polícia belga em janeiro de 2016 e referia-se a Abdelbaki Es Satty, considerado o cérebro dos atentados em Barcelona.
A informação é agora divulgada pela EFE e tem em conta uma mensagem de correio eletrónico da polícia de Vilvoorde, na Bélgica, depois de o imã de Ripoll, Girona, ter tentado encontrar trabalho na localidade, apesar de estar nos seus planos regressar à Catalunha logo no mês seguinte.
A divulgação surgiu de forma informal - e não como um ato oficial - por parte de um polícia belga a um agente dos Mossos d’Esquadra. "Queria pedir-te se há a possibilidade de indagar sobre uma pessoa que quer trabalhar aqui, em Vilvoorde, como imã", lia-se no e-mail.
Juntamente com o correio eletrónico seguia um ficheiro e a informação de que Abdelbaki Es Satty iria regressar em fevereiro, no mês seguinte à procura de emprego.
A receção do e-mail espoletou uma procura pela identidade do imã, mas a falta de informações relevantes levou o polícia a responder e a revelar que havia uma pessoa com o mesmo apelido que havia sido investigado, em 2006, numa operação contra o jihadismo numa mesquita.
O homem do qual havia poucas informações naquele momento acabou por ser o responsável pela morte de 15 pessoas na Catalunha, caso se confirme que era mesmo o cérebro da célula jihadista que levou a cabo este atentado.
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