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Hospital do Vaticano quer receber o pequeno Charlie Gard

A disponibilidade do Hospital Bambino Gesù em receber Charlie Gard surge depois de o Papa Francisco ter demonstrado solidariedade com o caso do bebé de dez meses.

Hospital do Vaticano quer receber o pequeno Charlie Gard
Notícias ao Minuto

18:57 - 04/07/17 por Pedro Bastos Reis

Mundo Reino Unido

Um hospital do Vaticano demonstrou disponibilidade para receber o pequeno Charlie Gard, criança de dez meses que sofre de uma doença rara e incurável, segundo a CNN.

A presidente do Hospital Bambino Gesù, Mariella Enoc, enviou um comunicado ao Great Ormond Street Hospital, onde o pequeno Charlie está internado, para “verificar se as condições de saúde existentes permitem a transferência de Charlie para o nosso hospital”.

Reconhecendo que está em causa “um caso desesperante e que, aparentemente, não existe uma terapia eficaz”, o Hospital Bambino Gesù, citando o Papa Francisco, afirma que “defender a vida humana, sobretudo quando é ferida pela doença, é um compromisso de amor que Deus confia a todos os seres humanos”.

A vontade demonstrada por este Hospital do Vaticano surge depois de o Papa Francisco ter demonstrado solidariedade com o caso da criança, garantindo que “segue com carinho e emoção o caso do pequeno Charlie e expressa a sua união para com os pais “.

Também o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a sua vontade de ajudar a criança de dez meses.

O caso de Charlie Gard tem gerado uma enorme onda de solidariedade por todo o mundo.O bebé sofre de uma condição genética rara e tem graves lesões cerebrais. Os seus pais, Chris Gard e Connie Yates, querem que o seu filho seja transferido para os Estados Unidos, para que este possa receber um tratamento inovador.

No entanto, a justiça britânica deu razão aos médicos, que decidiram desligar as máquinas de suporte básico de vida. O caso entrou numa enorme batalha judicial, tendo mesmo chegado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que acabou por dar razão aos médicos. 

As máquinas deveriam ter sido desligadas na passada sexta-feira, dia 30 de junho. No entanto, o Great Ormond Street Hospital decidiu dar mais alguns dias ao casal até que a decisão definitiva seja tomada.

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