O líder da oposição, Martin Schulz, opositor de Merkel, anunciou a votação parlamentar e, em resposta, Angela Merkel defendeu que o debate deve ser feito com base num "voto de consciência", independentemente das crenças partidárias dos deputados.
Em abril de 2001, a Holanda tornou-se no primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e desde então, 12 países europeus seguiram o exemplo, entre os quais a Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, Dinamarca, França, Grã-Bretanha (com exceção da Irlanda do Norte), Luxemburgo e Irlanda, na sequência de um referendo.
A grande maioria dos países da Europa Oriental, dos quais a Lituânia, Letónia, Polónia, Eslováquia, Roménia e Bulgária, não autorizaram nem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem a união de facto.
Vários países da Europa Ocidental permitem ainda a adoção conjunta por casais do mesmo sexo seja em contexto de casamento ou união civil, como Holanda, Dinamarca, Suécia, Espanha, Bélgica, França e Reino Unido.
A Alemanha aprovou a união de facto por casais homossexuais em 2001, e embora a maior parte dos países da Europa permitam o casamento entre pessoas do mesmo género, o partido conservador de Merkel permaneceu resistente à alteração da lei até agora.