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Pentágono detetou "preparativos em curso" para ataque químico na Síria

O Pentágono anunciou hoje ter detetado "preparativos em curso" para um ataque com armas químicas na Síria, justificando uma ameaça da Casa Branca de que o Governo "pagaria um preço elevado" se levasse a cabo tal ataque.

Pentágono detetou "preparativos em curso" para ataque químico na Síria
Notícias ao Minuto

19:42 - 27/06/17 por Lusa

Mundo Conflito

A acusação norte-americana e o consequente aviso representam uma nova escalada de tensão num país onde os Estados Unidos estão a usar soldados árabes e curdos sírios para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) nos seus bastiões que ainda subsistem, enquanto a Rússia e o Irão trabalham para apoiar o Presidente Bashar al-Assad, que tem dominado uma longa guerra civil.

Um porta-voz do Pentágono, o comandante da Marinha Jeff Davis, disse que os Estados Unidos viram "atividade" no aeródromo de Shayrat que "indica preparativos em curso para o uso de armas químicas".

Trata-se da mesma base a partir da qual a força aérea síria lançou em abril um ataque que os Estados Unidos e outros disseram ter usado agentes químicos letais para matar civis, uma acusação que o regime sírio rejeita.

A embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, declarou que o aviso da Casa Branca tinha um maior leque de destinatários.

"O objetivo é, neste momento, não apenas mandar uma mensagem a Assad, mas mandar uma mensagem à Rússia e ao Irão de que, se isto acontecer outra vez, estamos a avisar-vos", disse a diplomata na Casa Branca.

"A minha esperança é que o aviso do Presidente certamente levará o Irão e a Rússia a prestarem mais atenção e espero que isso alerte Assad", acrescentou.

O Governo de Assad e a Rússia rejeitaram a acusação da Casa Branca.

Dmitry Peskov, porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin, disse: "Ameaças como essa aos legítimos líderes da Síria são inaceitáveis".

A Rússia é o principal apoiante de Assad e manteve-se ao seu lado quando ele negou qualquer responsabilidade num ataque com armas químicas que matou dezenas de pessoas na província de Idlib a 04 de abril deste ano.

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