Urnas abrem para a primeira volta das presidenciais francesas
As mesas eleitorais abriram hoje em França, às 08:00 (07:00 em Lisboa), para a primeira volta das eleições presidenciais, em que mais de 45 milhões de eleitores escolhem os dois candidatos que passam à segunda volta.
© Reuters
Mundo Eleições
Há 11 candidatos, mas Emmanuel Macron (centro), Marine Le Pen (extrema-direita), François Fillon (direita) e Jean-Luc Mélenchon (esquerda) são os favoritos para passar à segunda votação, a 07 de maio.
As sondagens mais recentes publicadas sobre as presidenciais francesas, divulgadas na sexta-feira, colocam Emmanuel Macron (centro) à frente de Marine Le Pen (extrema-direita), com 24% e 22% respetivamente, e Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e François Fillon (direita) empatados com 19%.
Emmanuel Macron lançou-se na corrida presidencial francesa projetando a imagem de um político novo e descomprometido, "nem de direita nem de esquerda", e tornou-se no favorito para derrotar a candidata da extrema-direita.
Macron, 39 anos, nunca foi eleito e demitiu-se do cargo de ministro da Economia (2014-2016) do governo do Presidente François Hollande para apresentar a candidatura.
Noutras sondagens é a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, a aparecer no topo da lista. O partido de Le Pen, a Frente Nacional, foi o mais votado nas europeias de 2014 e nas regionais de 2015, com 25% e 28%.
Por outro lado, as sondagens também indicam de forma consistente que Le Pen, de 48 anos, até pode ganhar a primeira volta, mas perde na segunda.
Na sondagem do instituto Ipsos para a rádio France Info, a seguir aos quatro primeiros (Macron, Le Pen, Mélenchon e Fillon) surge o socialista Benoît Hamon, com 7,5% das intenções de voto. Os outros seis candidatos -- Philippe Poutou, Nicolas Dupont-Aignan, Nathalie Arthaud, Jean Lassalle, François Asselineau e Jacques Cheminade - obtiveram percentagens abaixo dos cinco pontos.
As presidenciais francesas - vistas atualmente como um indicador do populismo na Europa e no Mundo - ficam também marcadas pelo terrorismo islâmico. Em França vive a a maior comunidade muçulmana na UE.
Após dois anos de ataques terroristas (que causaram a morte de mais de duas centenas de pessoas), na quinta-feira um polícia em Paris foi morto a tiro num atentado reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com